quarta-feira, 29 de abril de 2009


APRESENTAÇÃO DA IGREJA PRESBITERIANA EM CAJAZEIRAS AOS NOSSOS VISITANTES


I. HISTÓRICO DA CONGREGAÇÃO

A atual Congregação Presbiteriana começou a congregar-se no dia 10 de agosto de 1996, na casa do Missionário Roberto Monteiro Buriti, da JOCUM. Os atos pastorais começaram a ser realizados em 15 de Janeiro de 1997 (data da organização como Congregação), pelo Reverendo Saul Lafaiette Formiga Filho, designado pelo Presbitério da Borborema. No ano de 2000, o Presbitério designou o Reverendo Flávio Monteiro Dantas, o qual pastoreou a congregação por quatro anos. Substituindo o reverendo Flávio em 2004, o Reverendo Jahyr Barros foi designado pelo novo presbitério o POPB Presbitério Oeste da Paraíba, para realizar os atos pastorais, auxiliado pelo então Evangelista Josivan Martins Dantas durante um ano. Em seguida foi substituído pelo Reverendo Fernando Roberto M. de Brito ainda auxiliado pelo Evangelista Josivan Martins Dantas. Com a ordenação do evangelista Josivam Martis os irmãos passaram a receber seus cuidados pastorais até a sua saída em dezembro de 2008.

Hoje a congregação encontra-se à Rua Odilon Cavalcante bairro Santa Cecília(próximo a rodoviária), sob a jurisdição da IGREJA PRESBITERIANA DE SOUSA-PB. O governo da nossa congregação dá-se através do conselho da IPB de Sousa cujo os os membros são os seguintes irmãos: Rev. Moisés Barbosa (presidente), Rev. Clodoaldo A. Brunet (auxiliar), Valmir Brito (vice-presidente), Presb. Francisco Medeiros (secretário), Presb. José Ferreira (tesoureiro), e Hermano Dias. As decisões locais são tomdas através da mesa administrativa formada por irmãos da congregação. A partir do dia 15 de janeiro de 2009 assumiu o pastoreio local da congregação o Pr. Clodoaldo A. Brunet, vindo do campo missionário da JMN em José de Freitas Piauí.

II. ORIGEM DA NOSSA DOUTRINA

Somos parte da Igreja Presbiteriana do Brasil cuja origem encontra-se na Reforma Protestante do século XVI. Ela é a correspondente calvinista na Grã-Bretanha da Igreja Reformada no continente europeu. Sua forma histórica mais característica provém da igreja calvinista escocesa, fundada por John Knox no século XVI, e das igrejas puritanas inglesas do século XVII. Desses países, o presbiterianismo expandiu-se para o mundo, sendo uma das denominações protestantes históricas mais conhecidas em países tão distintos como os Estados Unidos e a Coréia do Sul. No Brasil, o presbiterianismo foi estabelecido por missionários norte-americanos, sendo mais forte em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco.
III. A DOUTRINA
A doutrina da Congregação é genuinamente reformada (vide boletins). Ela adota como símbolos (ou resumos ) de fé a Confissão de Fé e os Catecismos Maior e Menor de Westminster, redigidos entre 1643 e 1646, por cerca de 160 teólogos ingleses e escoceses. Ora, cremos que estes documentos teológicos reformados expressam com precisão o ensino da Palavra de Deus.
Os reformadores empregaram cinco termos Latinos para resumir o que criam. Nós os subscrevemos:
1.Sola Scriptura (somente a Escritura). A base da nossa doutrina, forma de governo, culto e práticas eclesiásticas não está no tradicionalismo, racionalismo, subjetivismo ou pragmatismo, mas na doutrina reformada acerca das Escrituras. Cremos que a Palavra de Deus registrada no Antigo e Novo Testamentos, embora escrita por autores humanos, foi inspirada por Deus (2Tm 3:16), de modo a garantir sua inerrância, autoridade, suficiência e clareza. As Escrituras são, portanto, a autoridade suprema pela qual todas as questões doutrinárias e eclesiásticas devem ser decididas (Dt 4:2). Esta doutrina é importantíssima na preservação e purificação da Igreja.
2.Solo Christi (somente Cristo). Não temos nenhum outro mediador pelo qual o homem seja reconciliado com Deus, a não ser Cristo, a segunda Pessoa da Trindade (1Tm 2:5), "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29). Cremos que a sua morte expiatória na cruz expia (paga e elimina) completamente a culpa de todos aqueles que nEle crêem (Rm 3:24-25), redimindo-os do pecado (Ef 1:7); e que a sua vida perfeita mente justa, santa e obediente à Lei de Deus, Lhe permite justificar (considerar justo) todos quantos o Pai Lhe confiou. (Jo 6: 37, 39, 65).
3.Sola Gratia (somente a Graça). Cremos que a salvação do homem não decorre de nenhum tipo de boas obras que venha a realizar, mas sim do favor imerecido de Deus (Rm 3:20, 24,28). Em decorrência da queda, todo ser humano nasce com uma natureza totalmente corrompida, de modo que não pode vir a agradar a Deus, a não ser pela ação soberana e eficaz do Espírito Santo, o único capaz de iluminar corações em trevas e convencer o homem do pecado, da culpa, da graça e da misericórdia de Deus em Cristo Jesus (Rm 3:19, 20).
4.Sola Fide (somente a Fé). O meio pelo qual a ação regeneradora do Espírito Santo é aplicada ao coração humano é a fé. Nenhum homem pode ser salvo, a não ser que creia na eficácia da obra de Cristo, confiando-se inteira e exclusivamente a Ele (Rm 1:17; Ef 2: 8-9). Entendemos por fé, não um sentimento vago e infundado, mas o dom do Espírito Santo, pelo qual um ser humano convencido da culpa e do pecado se arrepende e estende as mãos vazias para receber de Deus o perdão imerecido (Rm 5:1; Hb 11:6).
5. Soli Deo Gloria (somente a Deus glória). Cremos em um Deus absolutamente soberano, Senhor da História e do Universo, "que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" (Ef 1:11). Cremos que na obra da salvação toda a glória pertence a Deus. Ora, o fim principal do homem e da religião não é o bem-estar, a saúde física, a prosperidade, a felicidade, ou mesmo a salvação do homem; é, sim, a glória de Deus, o Louvor da santidade, justiça, fidelidade, poder, sabedoria, graça, bondade e de todos os atributos de Deus. Deus não existe para satisfazer as necessidades do homem. O homem é que foi criado para o Louvor da glória de Deus (Rm 11:36; Ef 1: 6-14).

IV. O GOVERNO
Adotamos que o sistema de governo eclesiástico da Igreja Presbiteriana do Brasil. O qual provém do termo grego presbyteros (presbítero, ancião). Ele não é episcopal (com bispos exercendo autoridade regional), nem congregacional (onde cada membro é chamado para tomar todas as decisões); é, sim, representativo. A Igreja Presbiteriana é governada democraticamente por um Conselho, constituído de um grupo de presbíteros, os ministros do governo, eleitos pela própria congregação (At 14:23; T 1:5) e de um pastor (ou pastores), o ministro da Palavra, especialmente vocacionado para se dedicar à oração, estudo, pregação e ensino da Palavra de Deus (At 6:2, quatro e 1Tm 5:17). As funções principais do conselho são: preservar a pureza do Evangelho e zelar pela edificação espiritual dos membros da igreja, conforme as Escrituras. Além de presbíteros, a Igreja Presbiteriana também elege diáconos, os ministros da assistência, para assistirem o conselho na realização de atividades necessárias à existência da igreja, à realização dos cultos e ao bem-estar dos membros (At 6:3; 1Tm 3:8).

V. O CULTO.


Modelo Neotestamentário. Cremos que a forma de culto altamente simbólica, pictórica e cerimonial da antiga dispensação passou, e não pode servir de modelo para a nova dispensação. Nossa forma de culto procura, portanto, conformar-se ao máximo ao modelo simples encontrado no Novo Testamento e restaurado pela Reforma do século XVI (Jo 4: 24).
Princípio Regulador do Culto. Os reformadores tinham uma regra básica que serviu de norma para a forma Litúrgica que empreenderam. Esta norma ficou conhecida como principio regulador puritano. Em contraposição ao princípio católico romano e anglicano, segundo o qual tudo o que não fosse proibido nas Escrituras era permitido na culto, o princípio regulador puritano afirma que só é permitido no culto o que for direta mente prescrito nas Escrituras ou necessariamente inferido do seu ensino, (Dt 12:3 2; CL 2: 8,16-23). Isto significa, nas palavras da Confissão de Fé Westminster, que "o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por Ele mesmo, e é tão Limitado pela Sua própria vontade revelada, que ele não pode ser adorado segundo as imaginações e invenções humanas" (Cap. 21, 91). Elementos e Circunstâncias de Culto. A Igreja Presbiteriana faz diferença entre eles. Elementos de culto são os atos que têm significado religioso, prescrito na Palavra de Deus como formas aceitáveis de culto. Na nova dispensarão, apenas a Leitura bíblica, a pregação, a oração, a ministração dos sacramentos do batismo e da Ceia do SENHOR, e o cântico de Louvores a Deus, são elementos regulares de culto (juramentos religiosos, votos, jejuns solenes e ações de graças em ocasiões especiais são, por sua própria natureza, elementos ocasionais de culto). Circunstâncias de culto são todas as demais coisas, de caráter não religioso, mas necessárias à realização do culto. Estas coisas não são fixas, não fazem parte do culto em si, não sendo, portanto, especificamente prescritas nas Escrituras, mas devem ser ordenadas à Luz da revelação geral, do bom senso cristão, de conformidade com os princípios gerais das Escrituras. Como exemplo de circunstâncias de culto na dispensação do Evangelho, estão: o Local de culto, horário, duração e ordem do culto, móveis, iluminação, vestes, som, etc. Nenhuma dessas coisas deve adquirir conotação religiosa.



VI. PRÁTICAS ECESIÁSTICAS
1. Doutrina. Damos grande valor à doutrina, ao ensino das verdades reveladas na Palavra de Deus. Cremos que a função primordial da igreja não é social, política ou de entretenimento, mas sim proclamar a vontade de Deus revelada nas Escrituras. "A igreja é a coluna e baluarte da verdade" (1Tm 3:15; 4:16).

2. Pregação. Esta é a proclamação verbal, autoritativa e pública da Palavra de Deus, por pessoas Legitimamente comissionadas para a tarefa. É o elemento principal do culto. Corresponde na nova dispensação ao sacrifício da antiga. É o principal meio de graça, através do qual a igreja é edificada, pessoas são salvas do pecado e o Reino de Deus é promovido neste mundo. "Aprouve a Deus salvar aos que crêem, pela loucura da pregação" (1Co 1:21; cf 2Tm 4:1-4).

3. Evangelismo. Entendemos por evangelismo a promoção do Reino de Deus neste mundo. Esta função da igreja não pode, portanto, ser definida em termos de uma metodologia (campanhas, cultos em praias, distribuição de folhetos, etc.) ou dos seus resultados (que pertencem a Deus), mas do seu conteúdo. Evangelismo, pois, é a proclamação das verdades reveladas nas Escrituras, com vistas a salvação dos perdidos.

4. Comunhão e edificação. Cremos que a comunhão dos santos é um dos grandes propósitos de Deus para a Sua igreja. Daí que, faz-se necessário, além da reunião dos santos, no templo, a utilização de meios que promovam tal comunhão, seja nos lares ou noutros lugares. Tudo, porém deve ser feito para a edificação e ou para o crescimento da igreja.

5. Diaconia. Os membros do corpo de Cristo são, na dispensação da graça, o templo do Espírito Santo. Logo, cremos que a atenção da igreja deve se concentrar no bem-estar físico e espiritual dos membros, e não em prédios ou coisas materiais.

6. Dinheiro. Não adotamos como prática recolher ofertas, constrangendo as pessoas a doarem dinheiro à Igreja como meio para alcançar prosperidade material. Na nova dispensação a Igreja deve ser mantida pelos membros, mas isso voluntariamente.

7. Cura Divina. Cremos que o Deus Criador e Mantenedor do Universo tem poder para curar qualquer enfermidade. Mas Ele o faz de acordo com a Sua vontade soberana (1Jo 5:14). Muitas enfermidades e tribulações que nos sobrevêm são instrumentos de Deus para nossa edificação espiritual (H b 12: 4-13).
8. Reforma. Entendemos que o evangelicalismo brasileiro em geral se afastou bastante da legítima fé, culto e práticas eclesiásticas reformadas, e que necessita de uma urgente e profunda reforma religiosa de retorno às Escrituras Sagra.



Pesquisador: Presb. Luiz Frederico

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Os Atributos Incomunicáveis II
A Imutabilidade de Deus:
É a perfeição pela qual não há mudança nele, não somente em Seu Ser, mas também em suas perfeições, em Seus propósitos e em suas promessas. Em virtude deste atributo, Ele é exaltado acima de tudo quanto há, e é imune de todo acréscimo ou diminuição e de todo desenvolvimento ou decadência em Seu Ser e em Suas perfeições. A imutabilidade de Deus é claramente ensinada em passagens da Escritura como: Êx.3.14; Sl. 102.26-28; Is. 41.4; 48.12; Ml 3.6; Rm 1.23; Hb.1.11,12; Tg 1.17.
Todavia a imutabilidade de Deus não deve ser confundida com imobilidade. Deus se relaciona conosco e essa relação é dinâmica. Desse modo seu trato conosco antes da conversão é um e depois dela é outro. A dinâmica dessa relação é vista na encarnação do seu filho. Quando a bíblia diz que Deus se arrepende, essa é uma mudança de Deus em função da mudança do homem. A linguagem de arrependimento para Deus é uma linguagem atropopática que atribui sentimentos humanos a divindade. Na realidade toda mudança não é em Deus, mas no homem e nas suas relações.
Resumido de Berkof, Teologia Sistemática pg. 62 ( BOLETIM Nº 02 DO DIA 05/04/2009)

IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL EM CAJAZEIRAS-PB

Domingo: Escola Dominical 9:00h às 10:30h
Culto de Adoração e Pregação 19:00h às 20: 30h
Quarta: Oração e Doutrina 19:00h às 20:30h
IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL EM CAJAZEIRAS

CONGREGAÇÃO DE SOUSA-PB
Os Atributos Incomunicáveis de Deus
Conforme ensina o nosso catecismo o fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Visto que a igreja desenvolve esse fim por meio da adoração pública, assim se faz necessário que conheçamos melhor o Deus que adoramos. Doutro modo como podemos adorá-lo sem conhecê-lo? Como nos aproximar Dele de uma forma que lhe seja agradável e ao mesmo tempo nos seja prazerosa. Tomamos por base dessa verdade as seguintes passagens bíblicas: “...Mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo” (Dn 11.32b) e “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor... (Os 6.3a). Adoração envolve conhecimento, conhecimento envolve doutrina. Assim, vamos conhecer um pouco de nosso Deus estudando os seus atributos. Iniciaremos nosso boletim com uma série de estudos sobre os atributos. Os atributos podem ser definidos como as perfeições de Deus, que são reconhecidos em suas obras, como criação, providência e redenção. Se dividem em incomunicáveis e comunicáveis. Os atributos incomunicáveis são aquelas perfeições que pertencem somente a Deus, um exemplo disso é a Sua existência autônoma, somente Deus possui essa perfeição, nenhum ser humano compartilha desse atributo. Já os atributos comunicáveis nós os encontramos em Deus e nos homens, um exemplo é a bondade de Deus que é comum tanto a Ele quanto aos homens. A diferença básica quanto a isso é que Deus é fonte de todo bem.


1. A Existência Autônoma de Deus:
Todos nós temos a causa de nossa existência em Deus, mas, onde está à causa da existência de Dele? Os teólogos dizem que Deus é auto-existente, isto é, Ele tem em Si mesmo a base da sua existência. Deus existe pela necessidade do seu próprio ser. Como tal é independente e faz que todas as coisas dependam dele. Essa independência de Deus nos dá certeza de que permanecerá eternamente o mesmo, com relação ao Seu povo.
Ele é independente em todas as coisas e todas as coisas só existem por meio dele ( Sl 94.8; Is 40.18; At. 7.25). Ele também é independente em seu pensamento (Rm.11.33,34); em sua vontade (Dn 4.35; Rm. 9.19; Ef.1.5; Ap.4.11); em seu poder (Sl.115.3) e em seu conselho (Sl.33.11). Extraído e adaptado de Berkof Teologia Sistemática

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