sábado, 27 de setembro de 2008

Aniversário da Igreja Presbiteriana Programação...



Todos temos nossas datas especiais. Para Igreja Presbiteriana do Brasil o mês de Agosto é de grande importância, pois, nele comemora-se o seu aniversário. Foi no dia 12 de Agosto de 1859 que o missionário presbiteriano Asbhel G. Simonton chegou as nossas terras. Esse mês também tem sua importância porque nele se comemora o mês de missões da IPB. Cultos em ações de graça são feitos em todo Brasil, campanhas missionárias e ofertas são levantadas para este fim.

Em José de Freitas, como pertecemos a imensa família presbiteriana, realizamos nossas programações alusivas a passagem festiva. A agenda da igreja nesse mês constou as seguintes atividades:



DIA 10 DE AGOSTO


Com o objetivo de fortalecer a identidade de nossa denominação na consciência dos nossos irmãos, convidamos o Rev. João Inácio Martins, pastor jubilado da II Igreja de Teresina-Pi para proferir palestra sobre a chegada do presbiterianismo ao Brasil e ao estado do Piauí. O distinto pastor com sua abençoada experiência da época em que fora professor de história da igreja no Seminário Presbiteriano do Nordeste, nos trouxe de forma muito apropriada e resumida um ótimo panorama da história da nossa igreja. A palestra começou pela origem do presbiterianismo na europa; prosseguindo com as primeiras tentativas frustadas no Brasil com o franceses e o primeiro culto calvinista realizado em nossa pátria em 10 de março de 1557 e os Holandeses no período de domínio sobre o nordeste entre 1630 à 1654, passando pela fase de implantação entre 1859 à 1869 com um breve panorama da história presbiteriana no Piauí com a chegada do médico amado Dr Butler.



DIA 30 DE AGOSTO







No dia 30 realizamos um culto em ações de graças pelos 149 anos da IPB e um avanço missionário com o tema: "CRISTO ESPERANÇA NOSSA". Na ocasião contamos com o apoio dos seguintes irmãos: pastor Samuel Vitalino da I Igreja Presbiteriana de Teresina que foi o pregador oficial, das destemidas irmãs da Sociedada Auxiliadora Feminina da mesma igreja, presbítero Airton presidente do Sínodo, pastor Rolandes do Presbitério do Piauí e o seminarista Azael. Somando a isso ainda tivemos a participação de outros irmãos das igrejas da cidade.


No horário da tarde os irmãos sairam para distribuir literatura evangélica e convidar a população para o culto a noite. Cerca de 250 porções do evangelho de João foram distribuidas além de vários folhetos. Um carro de som auxiliou-nos no convite à população percorrendo todos os bairros. Desse modo muitos estiveram presentes para ouvir a pregação.

Foi um momento de crescimento espiritual na comunhão, conhecimento e serviço à Cristo. As irmãs da IP de Teresina ainda fiezeram doações em roupas para obra missionária.

domingo, 17 de agosto de 2008

O PRESBITERIANISMO EM POMBAL JÁ É UMA OBRA CENTENÁRIA...


O presbiterianismo em Pombal remonta a uma época mais antiga do que a registrada costumeiramente. Na década de 40 deu-se a organização oficial da Igreja Presbiteriana de Pombal, mas o presbiterianismo nessa região já é uma obra centenária. Verifiquei na história que o início dessa obra ocorreu no sítio Jenipapo município de Pombal. No livro a "A Sagrada Pelaja", um diário com registros feitos pelo desbravador do Ceará o Rev. Natanel Cortez, consta a chegada do Rev. Henderlite no mês de dezembro de 1912 com o então seminarista Natanael Cortez ao sítio Jenipapo. O jovem Natanael registra: "Embora nada conhecendo das bifurcações da estrada ao lugar do nosso destino, e temendo as ciladas dos cangaceiros que em quadrilhas avassalam e dilaceram estes sertões, confiando tão somente no Senhor que até ali nos tinha ajudado, partimos. Às nove horas do dia 07 estávamos no almejado Jenipapo, à porta da irmã Maria Dantas da Nóbrega, viúva do irmão de saudosa memória o Capitão Antonio Martins da Nóbrega"(Cortez N. 2001, P.41). O capitão Martins foi um dos primeiros conversos a fé reformada de que se tem notícia no sertão, fora evangelizado pelo seu cunhado o Sr Martiniano de Oliveira. Conforme testemunho dos seus descendentes, as irmãs Senhoritas Elza Dantas de Sá e Eleusina Dantas de Sá, a conversão do seu avô deu-se antes da libertação dos escravos. Teria contribuído para esse fato um colportor de bíblias americano que lhe entregará uma porção das sagradas escrituras, o Novo Testamento. Segundo a Elza, seu avô Capitão Antonio Martins teria liberto os escravos como resultado da graça de Cristo. O diário do Rev Cortez diz palavras maravilhosas sobre a vida desse irmão que comprovam a sua transformação espiritual: "O irmão capitão Antonio Martins brilhou como a luz nestes sertões e ilustrou pelas suas obras o poder regenerador que operou em seu coração transformando-o num homem novo" (Cortez p. 40.) O Sr. Martins faleceu em 1906, tendo recebido durante sua nova vida cristã apenas uma visita pastoral que foi a do Rev. Manoel Machado em 1901.
Num contexto de muita intolerância religiosa, a família sofreu o desprezo de parentes e foi perseguida, mas mesmo assim a fé permaneceu firme no evangelho da graça de Deus. Por ocasião da visita do Rev. Machado em 1901 foram recebidas à comunidade presbiteriana as seguintes pessoas: Antonio Martins da Nóbrega, Maria Dantas da Nóbrega, Leontina Dantas de Sá, Honória Dantas de Sá, Maria Dantas de Sá; e foram batizados na fé dos pais os seguintes menores: Pedro Martins, Paulo Martins, Antonio Martins, Collecta Dantas e Anália Dantas, esta mãe da Elza e Eleusina. Na visita do Dr Henderlite no dia 09 de dezembro de 1912 foram recebidas as irmãs Anathildes Dantas de Sá e D. Maria Ignez da Conceição, ainda professaram a fé as senhoras Anália e Collecta.
Dessa congregação no Jenipapo se formará a Igreja Presbiteriana de “Iburaninha” que foi organizada em Igreja ainda no início da década de trinta. Conta a senhorita Nizete Dantas filha daquela igreja que o fundador foi o ilustre Rev.Dr. Antonio de Almeida. A senhorita Nizete, diz que o Rev Almeida ao chegar no lugar onde havia uma Umburana ao perguntar o nome daquela árvore, lhes responderam: "Iburana", dai o reverendo disse: "Aqui construiremos a igreja, e o lugar se chamará Iburaninha" Dessa igreja é que veio a existir a igreja Presbiteriana de Pombal, e muitas outras, pois com a migração de irmãos que fugiam das secas do sertão outras igrejas foram plantadas no sul do país. Iburaninha hoje, é município de São Domingos de Pombal.

sábado, 17 de maio de 2008

3:1 Disse-me o SENHOR: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo e adúltera, como o SENHOR ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses e amem bolos de passas. 2 Comprei-a, pois, para mim por quinze peças de prata e um ômer e meio de cevada; 3 e lhe disse: tu esperarás por mim muitos dias; não te prostituirás, nem serás de outro homem; assim também eu esperarei por ti. 4 Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, sem príncipe, sem sacrifício, sem coluna, sem estola sacerdotal ou ídolos do lar. 5 Depois, tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao SENHOR, seu Deus, e a Davi, seu rei; e, nos últimos dias, tremendo, se aproximarão do SENHOR e da sua bondade.


MENSAGEM DO TEXTO
A passagem em apreço é de gênero narrativo e deve ser reconhecida como uma história real a despeito das suas implicações éticas e morais. Uma história foi contada e não uma parábola ou alegoria. Deus se revelou a Oséias e a sua mensagem começaria dentro da sua própria experiência matrimonial. Assim, a narrativa prossegue retratando que Oséias foi obediente. Casou-se com a prostituta Gômer e então teve um filho, o qual deveria chamar de Jezreel, um nome significativo no contexto da dinastia pecaminosa do rei Jéu, que logo chegaria ao seu fim (1.4). Então, a história continua: Gomer teve mais dois filhos, sendo que o pai das crianças não era Oséias (2.4), mas amantes de Gomer. Esses filhos do adultério receberam nomes que expressam o relacionamento rompido entre Oséias e Gomer, entre Yahweh e Israel. O relacionamento rompido entre Yaweh e Israel foi que levou Yaweh a falar a Oséias e por meio dele. Assim, num estilo retórico, a narrativa é interrompida para indicar qual era a verdadeira motivação por trás de toda experiência do casamento. Israel a mãe precisava ser repreendida e envergonhada porque havia abandonado o seu marido Yaweh. Uma vez que a motivação para a experiência de Oséias em um casamento rompido é declarada de maneira retórica, a narrativa continua; Oséias recebe a ordem de comprar Gomer por um preço (3.2) e ela deve ser afastada de futuras praticas adúlteras.
A mensagem do capítulo 3 apresenta o amor de Deus para com o seu povo na ordem dada a Oséias para que ame a mulher adúltera como o Senhor ama a seu povo Israel;: “... Vai outra vez ama uma mulher, amada de seu amigo e adúltera, como o Senhor ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses e amem bolos de passas”. (3.1) Oséias deveria amá-la de modo incondicional até o ponto de regatá-la do seu pecado. Embora o coração de Israel estivesse noutros deuses e os amassem com o seu falso culto, pois a expressão “...bolos de passas”
yveîyvia] indica um tipo de bolo sacrifical usado nos cultos aos falsos deuses em ocasiões especiais, e, o povo amava essa prática. O que está em foco aqui é que o Senhor ama o seu povo a despeito da sua prática infiel de adorar outros deuses, o verbo bh;a/ ((que é traduzido por “amar, gostar, ser amável” indica o amor de Deus por seu povo Israel (Dt 4.37; Is 43.4). Oséias também deveria amar sua esposa, embora seu coração estivesse posto em seus amantes e suas relações imorais. O amor de Deus é confirmado pelo seu nome glorioso (Dt 28.58) presente na ordem dada ao profeta Oséias. Temos aqui o nome pactual de Deus logo no versículo primeiro traduzido em nossa versão por “SENHOR”. Esse nome no hebráico corresponde ao nomel impronunciável de Deus representado pelo tetragrama sagrado YHWH, que indica a reveleção de Deus como aquele que se aproxima do homem de modo pactual e redentivo. Um idéia de aliança está toda presente quando o Senhor se manifesta com esse nome ordenando que ame Oséias sua esposa assim como Deus ama a Israel. Com esse nome Deus se aproximou de Adão após ele ter pecado: “ Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus...” Mathew Henry indica que o Senhor está se aproximando de um modo familiar ou seja era comum essa aproximação embora que nesse dia o Adão haja se escondido por causa do seu pecado. Ele o Senhor se aproxima de nossos pais como Deus pactual, do mesmo modo se aproxima de Israel como Deus do pacto a uma nação infiel se revela como Deus de amor. A figura do casamento sob a doutrina divina é de que o homem é responsável pela presença do amor. Oséias deveria amar de modo incondicional a sua esposa assim como o Senhor a Israel. Michael Horton diz o seguinte sobre o casamento e a relação pactual: Deus se relaciona pactualmente conosco, isto é, ele nos faz promessas incondicionais. O vínculo pactual é tão forte que, “se somos infiéis ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (II Tm 2.134). “eu serei o seu Deus”, Ele declara, “ e eles serão o meu povo” (Ez. 37.27).
Deus amou o seu povo não por ser merecedor desse amor, pois nem mesmo o pai dessa nação Abrão era digno desse amor pelo que indica Josué (24.2) “ Então Josué disse a todo povo: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Antigamente, vossos pais, Terá, pai de Abraão e de Naor, habitavam dalém do Eufrates e serviam a outros deuses”. Abrão foi tomado do meio dos idólatras, depois foram para o Egito e se adaptaram ao seus deuses. Oséias lembra a Israel de que cantaram quando foram libertos do Egito ( 2.15 e ver Êx 15), mas logo se esqueceram daquele cântico. Quarenta dias depois da cerimônia de aliança de casamento no Sinai, Israel estava adorando um deus egípcio e participando de rituais ofensivos que faziam parte da falsa religião (Ex.32-34) Em Ezequiel a pecaminosidade de Israel antes do casamento é enfatizada (Ez.16.23). Amós diz que eles carregaram consigo os ídolos egípcios para o deserto (5.25-26). No entanto Deus amaria sempre o seu povo nessa relação pactual “ Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu por que fósseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas por que o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera aos vossos...saberás que pois Senhor, teu Deus, é Deus, ODEUS FIEL... ( Dt. 7.7-9 selecinado).
A ordem do Senhor para que Oséias comprasse a sua esposa indicada pela palavra h'r<äK.a,w traz a idéia de negociar. A bíblia de Genebra diz que o preço pago por Oséias correspondia mais ou menos ao preço de um escravo (Êx. 21.32). A ordem de comprar traz a mensagem de que A mulher deveria ser afastada do pecado: “ Comprei-a , pois, para mim por quinze peças de prata e um ômer e meio de cevada; e lhe disse: tu não te prostituirás, nem serás de outro homem; assim eu esperarei por ti” (vss. 2,3). A palavra “COMPREI-A” indica o quanto ela estava presa ao pecado. Indica a situação degradante de Israel escravo do pecado. O ato de compra indica também quanto Deus amava a Israel a ponto de libertá-lo da servidão do pecado, indica do mesmo modo que Deus ama mas, esse amor não é leviano tem custo alto, há um preço a ser pago. A bíblia de genebra indica que Cristo por semelhante modo, cumpriu esse quadro de amor em ação, quando ele redimiu os seus santos do mercado de escravos do pecado.
Um ato disciplinar do amor de Deus está presente no v. 4 quando o Senhor diz que privará sua nação das instituições políticas e religiosa de Israel , tanto as legítimas (sacrifícios e estola sacedotal Êx. 28.31) quanto as ilegítimas (colunas sagradas e ídolos do lar Dt. 16.21-22. Zc 10.2). O Senhor tirará tanto o seu culto quanto o falso culto do meio de Israel. Podemos dizer as palavras do Senhor a Isaías “Não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene (Is. 1.13.b). O senhor os levaria para o cativeiro e eles não poderiam nem servir aos deuses cananeus nem ao Senhor. Essa medida visava contudo a restauração espiritual pois o verso seguinte diz: “Depois, tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao Senhor, seu Deus, e a Davi, seu rei... (5...). o verbo Wbvu’y"
Shub indica “ voltar-se e retornar”. O verbo tem um uso teológico importante no qal, e é crucial, se dá em passagens que tratam da volta da comunidade da aliança para Deus (no sentido de arrependimento). O verbo aparece nos dois graus num único versículo em Ezequiel 14.6: “voltai-vos” [imperativo qal] e fazei-vos voltar [imperativo hifil] de vossos ídolos”. Temos a responsabilidade humana de se arrepender. Contudo é quem produz esse arrependimento (Atos 11.18). Essa palavra é usada para dar certeza da restauração espiritual, Deus promoveria esse voltar. Eles buscariam a Deus e a Davi, o texto apresenta a restauração em Cristo, nos dias de pentecostes muitos judeus se arrependeram (Atos.2.38-41). As promessas de Deus quanto a Davi se cumpririam em Jesus ( II Samuel 7.12-16, Mt.1.1; Rm. 1.3)

Oséias 3. 1- 5


3:1 E o SENHOR me disse: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo, contudo adúltera, como o SENHOR ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses, e amem os bolos de uvas.

2 E comprei-a para mim por quinze peças de prata, e um ómer, e meio ómer de cevada;

3 E ele lhe disse: Tu ficarás comigo muitos dias; näo te prostituirás, nem serás de outro homem; assim também eu esperarei por ti.

4 Porque os filhos de Israel ficaräo por muitos dias sem rei, e sem príncipe, e sem sacrifício, e sem estátua, e sem éfode ou terafim.

5 Depois tornaräo os filhos de Israel, e buscaräo ao SENHOR seu Deus, e a Davi, seu rei; e temeräo ao SENHOR, e à sua bondade, no fim dos dias.



MENSAGEM DO TEXTO


A passagem em apreço é de gênero narrativo e deve ser reconhecida como uma história real a despeito das suas implicações éticas e morais. Uma história foi contada e não uma parábola ou alegoria. Deus se revelou a Oséias e a sua mensagem começaria dentro da sua própria experiência matrimonial. Assim, a narrativa prossegue retratando que Oséias foi obediente. Casou-se com a prostituta Gômer e então teve um filho, o qual deveria chamar de Jezreel, um nome significativo no contexto da dinastia pecaminosa do rei Jéu, que logo chegaria ao seu fim (1.4). Então, a história continua: Gomer teve mais dois filhos, sendo que o pai das crianças não era Oséias (2.4), mas amantes de Gomer. Esses filhos do adultério receberam nomes que expressam o relacionamento rompido entre Oséias e Gomer, entre Yahweh e Israel. O relacionamento rompido entre Yaweh e Israel foi que levou Yaweh a falar a Oséias e por meio dele. Assim, num estilo retórico, a narrativa é interrompida para indicar qual era a verdadeira motivação por trás de toda experiência do casamento. Israel a mãe precisava ser repreendida e envergonhada porque havia abandonado o seu marido Yaweh. Uma vez que a motivação para a experiência de Oséias em um casamento rompido é declarada de maneira retórica, a narrativa continua; Oséias recebe a ordem de comprar Gomer por um preço (3.2) e ela deve ser afastada de futuras praticas adúlteras.
A mensagem do capítulo 3 apresenta o amor de Deus para com o seu povo na ordem dada a Oséias para que ame a mulher adúltera como o Senhor ama a seu povo Israel;: “... Vai outra vez ama uma mulher, amada de seu amigo e adúltera, como o Senhor ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses e amem bolos de passas”. (3.1) Oséias deveria amá-la de modo incondicional até o ponto de regatá-la do seu pecado. Embora o coração de Israel estivesse noutros deuses e os amassem com o seu falso culto, pois a expressão “...bolos de passas”
yveîyvia] indica um tipo de bolo sacrifical usado nos cultos aos falsos deuses em ocasiões especiais, e, o povo amava essa prática. O que está em foco aqui é que o Senhor ama o seu povo a despeito da sua prática infiel de adorar outros deuses, o verbo bh;a/ ((que é traduzido por “amar, gostar, ser amável” indica o amor de Deus por seu povo Israel (Dt 4.37; Is 43.4). Oséias também deveria amar sua esposa, embora seu coração estivesse posto em seus amantes e suas relações imorais. O amor de Deus é confirmado pelo seu nome glorioso (Dt 28.58) presente na ordem dada ao profeta Oséias. Temos aqui o nome pactual de Deus logo no versículo primeiro traduzido em nossa versão por “SENHOR”. Esse nome no hebráico corresponde ao nomel impronunciável de Deus representado pelo tetragrama sagrado YHWH, que indica a reveleção de Deus como aquele que se aproxima do homem de modo pactual e redentivo. Um idéia de aliança está toda presente quando o Senhor se manifesta com esse nome ordenando que ame Oséias sua esposa assim como Deus ama a Israel. Com esse nome Deus se aproximou de Adão após ele ter pecado: “ Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus...” Mathew Henry indica que o Senhor está se aproximando de um modo familiar ou seja era comum essa aproximação embora que nesse dia o Adão haja se escondido por causa do seu pecado. Ele o Senhor se aproxima de nossos pais como Deus pactual, do mesmo modo se aproxima de Israel como Deus do pacto a uma nação infiel se revela como Deus de amor. A figura do casamento sob a doutrina divina é de que o homem é responsável pela presença do amor. Oséias deveria amar de modo incondicional a sua esposa assim como o Senhor a Israel. Michael Horton diz o seguinte sobre o casamento e a relação pactual: Deus se relaciona pactualmente conosco, isto é, ele nos faz promessas incondicionais. O vínculo pactual é tão forte que, “se somos infiéis ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (II Tm 2.134). “eu serei o seu Deus”, Ele declara, “ e eles serão o meu povo” (Ez. 37.27).
Deus amou o seu povo não por ser merecedor desse amor, pois nem mesmo o pai dessa nação Abrão era digno desse amor pelo que indica Josué (24.2) “ Então Josué disse a todo povo: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Antigamente, vossos pais, Terá, pai de Abraão e de Naor, habitavam dalém do Eufrates e serviam a outros deuses”. Abrão foi tomado do meio dos idólatras, depois foram para o Egito e se adaptaram ao seus deuses. Oséias lembra a Israel de que cantaram quando foram libertos do Egito ( 2.15 e ver Êx 15), mas logo se esqueceram daquele cântico. Quarenta dias depois da cerimônia de aliança de casamento no Sinai, Israel estava adorando um deus egípcio e participando de rituais ofensivos que faziam parte da falsa religião (Ex.32-34) Em Ezequiel a pecaminosidade de Israel antes do casamento é enfatizada (Ez.16.23). Amós diz que eles carregaram consigo os ídolos egípcios para o deserto (5.25-26). No entanto Deus amaria sempre o seu povo nessa relação pactual “ Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu por que fósseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas por que o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera aos vossos...saberás que pois Senhor, teu Deus, é Deus, ODEUS FIEL... ( Dt. 7.7-9 selecinado).
A ordem do Senhor para que Oséias comprasse a sua esposa indicada pela palavra h'r<äK.a,w traz a idéia de negociar. A bíblia de Genebra diz que o preço pago por Oséias correspondia mais ou menos ao preço de um escravo (Êx. 21.32). A ordem de comprar traz a mensagem de que A mulher deveria ser afastada do pecado: “ Comprei-a , pois, para mim por quinze peças de prata e um ômer e meio de cevada; e lhe disse: tu não te prostituirás, nem serás de outro homem; assim eu esperarei por ti” (vss. 2,3). A palavra “COMPREI-A” indica o quanto ela estava presa ao pecado. Indica a situação degradante de Israel escravo do pecado. O ato de compra indica também quanto Deus amava a Israel a ponto de libertá-lo da servidão do pecado, indica do mesmo modo que Deus ama mas, esse amor não é leviano tem custo alto, há um preço a ser pago. A bíblia de genebra indica que Cristo por semelhante modo, cumpriu esse quadro de amor em ação, quando ele redimiu os seus santos do mercado de escravos do pecado.
Um ato disciplinar do amor de Deus está presente no v. 4 quando o Senhor diz que privará sua nação das instituições políticas e religiosa de Israel , tanto as legítimas (sacrifícios e estola sacedotal Êx. 28.31) quanto as ilegítimas (colunas sagradas e ídolos do lar Dt. 16.21-22. Zc 10.2). O Senhor tirará tanto o seu culto quanto o falso culto do meio de Israel. Podemos dizer as palavras do Senhor a Isaías “Não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene (Is. 1.13.b). O senhor os levaria para o cativeiro e eles não poderiam nem servir aos deuses cananeus nem ao Senhor. Essa medida visava contudo a restauração espiritual pois o verso seguinte diz: “Depois, tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao Senhor, seu Deus, e a Davi, seu rei... (5...). o verbo Wbvu’y"
Shub indica “ voltar-se e retornar”. O verbo tem um uso teológico importante no qal, e é crucial, se dá em passagens que tratam da volta da comunidade da aliança para Deus (no sentido de arrependimento), ou de desviar o mal (no sentido de renunciar o pecado e rejeitá-lo). O verbo aparece nos dois graus num único versículo em Ezequiel 14.6: “voltai-vos” [imperativo qal] e fazei-vos voltar [imperativo hifil] de vosso ídolos”. Está implícito aqui a responsabilidade humana de se arrepender. Deus no entanto é quem produz esse arrependimento (Atos 11.18). Essa palavra é usada para dar certeza da restauração espiritual, Deus promoveria esse voltar. Eles buscariam a Deus e a Davi, o texto apresenta a restauração em Cristo, nos dias de pentecostes muitos judeus se arrependeram (Atos.2.38-41). Particularmente creio que há uma indicativa de Cristo quando se refere a Davi, isso se dá por conta de que historicamente Davi estava morto. As promessas de Deus quanto a Davi se cumpririam em Jesus ( II Samuel 7.12-16, Mt.1.1; Rm. 1.3)

sábado, 10 de maio de 2008





"Não pode ser infligida aos homens injúria maior do que lhes ferir a reputação"(João Calvino)

Poema

TUDO EM VÃO
Quando alguém assenta-se a mesa ,
e saboreia amelhor comida,
migalha de alfarroba será fútil,
por mais que lhe ofereça, será inútil,
pois já saciou com o alimento da vida.
Ao beber da fonte cristalina,
coisa que jamais teria visto,
gotas que escorrem do lamaçal,
caso lhe chegasse, se sentiria mal,
será inválida a ação do misto.
Quando tem benefício da luz divina,
nada mais lhe prende à atenção,
ninguém o servirá com candeiro,
Será nula qualquer invenção.
Ao gozar das belezas do Paraíso,
não precisará de grãos do deserto,
lágrimas? Seus olhos jamais choram,
a paz e a felicidade com ele moram,
nada mais precisa, tenha por certo!
Prebítero Gilson Gomes Felinto
Igreja Prebiteriana de Pombal
Janeiro de 2008

Catecismo da Igreja Reformada

Catecismo de Heidelberg (1563)
por
Zacarias Ursino e Gaspar Oleviano


DOMINGO 1

1. Qual é o seu único fundamento, na vida e na morte?
O meu único fundamento é meu fiel Salvador Jesus Cristo (l). A Ele pertenço, em corpo e alma, na vida e na morte (2) , e não pertenço a mim mesmo (3). Com seu precioso sangue Ele pagou (4) por todos os meus pecados e me libertou de todo o domínio do diabo (5). Agora Ele me protege de tal maneira (6) que, sem a vontade do meu Pai do céu, não perderei nem um fio de cabelo (7). Além disto, tudo coopera para o meu bem (8). Por isso, pelo Espírito Santo, Ele também me garante a vida eterna (9) e me torna disposto a viver para Ele, daqui em diante, de todo o coração (10).
(1) 1Co 3:23; Tt 2:14. (2) Rm 14:8; 1Ts 5:9,10. (3) 1Co 6:19,20. (4) 1Pe 1:18,19; 1Jo 1:7; 1Jo 2:2,12. (5) Jo 8:34-36; Hb 2:14,15; 1Jo 3:8. (6) Jo 6:39; Jo 10:27-30; 2Ts 3:3; 1Pe 1:5. (7) Mt 10:29,30; Lc 21:18. (8) Rm 8:28. (9) Rm 8:16; 2Co 1:22; 2Co 5:5; Ef 1:13,14. (10) Rm 8:14; 1Jo 3:3.
2. O que você deve saber para viver e morrer neste fundamento?R. Primeiro: como são grandes meus pecados e minha miséria (1). Segundo: como sou salvo de meus pecados e de minha miséria (2). Terceiro: como devo ser grato a Deus por tal salvação (3).
(1) Mt 9:12; Jo 9:41; Rm 3:10; 1Jo 1:9,10. (2) Lc 24:46,47; Jo 17:3; At 4:12; At 10:43; 1Co 6:11; Tt 3:3-7. (3) Sl 50:14,15; Sl 116:12,13; Mt 5:16; Rm 6:12,13; Ef 5:10; 2Tm 2:15; 1Pe 2:9,12. Veja também Mt 11:28-30; Ef 5:8.

sexta-feira, 14 de março de 2008

DOR E SOFRIMENTO, CRISTO É A RESPOSTA.

"...Carregando Ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós mortos para os pecados, vivamos para justiça; por suas chagas, fostes sarados" I Pedro 2.24
A bíblia diz que Deus ao criar o homem o colocou num jardim, e , este não era lugar do sofrimento, contudo, Ele o advertiu de que não comesse do fruto da árvore do bem e do mal (Gn 1.2) Isso funcionava com uma espécie de pacto (acordo ou aliança). Ao criar o homem a sua imagem e semelhança(Gn 1. 26) Ele o fez um ser livre e moral em condições de estabelecer com o mesmo uma aliança, nesta aliança Adão o primeiro homem torna-se o representante de toda raça humana; pela obediência perfeita a vontade de seu Criador obteria a vida eterna ou seja uma condição em que não mais poderia cair (pecar). Mas, nossos pais cairam e a punição foi a morte. Disse o Senhor Deus: " ...No dia em que dela comerdes morrerás..." O pior sofrimento foi imposto a toda raça humana (a morte) (Rm 5.12), até então o sofrimento desconhecido torna-se uma realidade, a terra é amaldioçada: espinhos, fadigas para obter o sustento, vergonha, dores do parto aumentada, inimizade e ausencia da presença de Deus (Gn.3). Deus fez um mundo perfeito, não foi o mundo do sofrimento, mas,estava naquela liberdade do homem dicicidir pela morte ou pela vida. Falando nisso este é o tema da campanha da CNBB "Decida pela Vida" (campanha contra o aborto). Decidir pela vida é o apelo da graça de Deus que chama os homens ao arrependimento, esta é a mensagem de toda bíblia começando pelos profetas do Antigo Testamento aos profetas e apóstolos do Novo Testamento com Cristo: Arrependa-se! Converta-se! Decida-se pela vida. Inclinai os vossos ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá.." (Isaías 55.3). Todavia, os homens ainda não experimentaram o sofrimento maior, a dor e o sofrimento aumentam enquanto o homem decide pala morte, a dor final ainda está reservada para aqueles que duvidam que escolher pela vida é a melhor prosposta de Deus. Na bíblia fala-se de um lugar onde haverá o estágio maior da dor e do sofrimento: O INFERNO! (Lucas 16 19- 26). Alguém dirá: Será que esse lugar existe? Bom! A sabedoria diz que não é sábio ao homem na atual condição de dor ter as mesmas dúvidas de Adão. Lembre-se: Sempre que o homem duvidou da bondade do seu Criador as consequencias foram dor e sofrimento. O inferno existe e é o lugar dos que recusam a misericórdia de Deus, trata-se do banimento eterno do homem da presença consoladora e vivificante do seu Criador.

De outra forma a bíblia diz que nem o filho de Deus "Jesus" escapou dos sofrimentos humanos: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer..." (Isaías 53.3). Mas, o que significa isso? É o evangelho (boa notícia) Mas como? Como pode ser boa notícia o sofrimento do filho de Deus. Na semana santa mais sofrimento entra na vida dos cristãos, é a semana da "Paixão de Cristo". Muita indignação contra os algozes carrascos que infligiram-lhe a dor e o sofrimento. A questão toda é que Deus não mente, o Criador como juiz sentenciou-nos a morte, Ele nunca voltaria atrás, não pode quebrar sua palavra. E a sua misericórdia? Não é verdade que a bíblia diz que ela não tem fim? Sim é verdade, mas Ele não pode ser misericordioso deixando de ser Justo. Por isso Pedro diz que não há salvação em nenhum outro nome a não ser em Jesus( Atos 4.11), Jesus, e somente este, pôde satisfazer a misericórdia e a justiça de Deus. Os sofirmentos de Cristo foram vicários, Cristo foi o substituto enviado para morrer. O perdão de Deus torna-se possível pela execução da pena de morte do pecador em Cristo, desse modo entende-se a frase de um teólogo que diz: "Na morte de Cristo temos a morte da morte" . Foi a minha morte, a morte de todos que decidem pela vida. Deus teve a mais alta compaixão que alguém jamais poderia demonstrar de fazer sofrer seu próprio filho em meu lugar, o justo pelo injusto. Desse modo a bíblia diz: " O castigo que nos traz a paz estva sobre Ele (Jesus), e pelas suas pisaduras fomos sarados (Isaías 53.5b). A agonia da cruz penso eu, em Cristo, foram as maiores expressões de dor e sofrimento que alguém pôde provar, isso por duas razões: 1º Cristo não era um homem comum mas, era o proprio filho de Deus e 2º Ele sofreu não somente a dor dos pregos mas do desprezo do Deus santo, suas palvras na cruz foram: "DEUS MEU, DEUS MEU, POR QUE ME DESANPARASTE? (MATEUS 27.46) O alívio da dor nesta vida e a certeza de sua ausência completa na vida futura, foram conquistados na cruz de Cristo, é a palavra de consolação de um Deus verdadeiro a todos que se acham cansados e oprimidos (Mateus 11. 28). Não duvide disso: " CRISTO É A RESPOSTA A DOR E O SOFRIMENTO" LEIA A BÍBLIA E REFLITA SOBRE ISTO.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

REV. JOÃO DANTAS: VIDA DE TESTEMUNHO! HERÓI DA FÉ!

CLEMILDO BRUNET*
“Pelos seus frutos os conhecereis” Mt.7:16a
Dormiu no Senhor na última segunda feira dia 25 de fevereiro de 2008, na cidade sertaneja de Pombal, o servo de Deus, ministro do evangelho, pastor jubilado da Igreja Presbiteriana do Brasil, Rev. João Dantas Neto. Seu testemunho em vida o coloca entre aqueles heróis da fé que a bíblia retrata como, “homens dos quais o mundo não era digno” Hb. 11:38 (a).
Um santo, não na acepção da palavra como é ensinado por muitos, que para ser santo precisa da canonização da igreja atribuindo-lhe milagres depois de morto. Mas, santo, na expressão da palavra de Deus, que quer dizer: Separado. Chamado para fora do mundo, tendo por fim dar testemunho em vida no cumprimento da missão que lhe foi confiada pelo próprio Senhor do Universo.
Nos dias atuais neste mundo turbulento que vivemos, temos ouvido falar de supostos pregadores que ensinam o que não vivem. Diríamos que encontrar Pastor, que apascente o seu rebanho no molde do Rev. João Dantas Neto, é coisa rara.
Filho de Paulo Dantas da Costa e Mª Dantas de Assis, nasceu no dia 10 de outubro de 1933, no sítio formiga município de Pombal. Foi batizado na Igreja Presbiteriana de Imburaninha no dia 03 de agosto de 1940, pelo Rev. José Martins Ferreira. Sua profissão de fé se deu no dia 31 de dezembro de 1948, sendo oficiante o Rev. Abel Cordeiro de Moura.
Jovem ainda, João Dantas labutou na agricultura tirando dela o seu sustento. Deu início aos seus estudos como candidato ao sagrado ministério, sendo enviado ao Instituto Bíblico do Norte-IBN em Garanhuns Pernambuco, pela Missão Norte Americana em 1956, tendo conseguido uma bolsa de estudo, porém, seu sustento pessoal foi custeado por seus pais.
Em 1960, João Dantas foi enviado pela Missão para trabalhar como evangelista nas cidades: Crato e Juazeiro do Norte no Ceará, Volta Redonda no Rio de Janeiro, Coremas na Paraíba e São Paulo SP, onde exerceu suas tarefas na IPB do Braz.
De 1963 a 1965- como evangelista atendeu as Igrejas de Imburaninha, Betel e Betânia, trabalhando na agricultura para o sustento da família.
Em 1966, foi designado pelo Presbitério da Borborema com a incumbência de auxiliar a Igreja Presbiteriana de Patos.
No dia 25 de janeiro de 1970 foi ordenado Pastor pelo mesmo Presbitério, tendo sido enviado para pastorear as igrejas de Sousa e Imburaninha, realizando ainda os atos pastorais da Congregação de Alagoa Grande até 1974.
Nesse tempo o tipo de transporte utilizado pelo Rev. João Dantas, não passava de lombo de cavalo, carroça, bicicleta e muitas vezes a pé.
De 1975 a 1992 foi pastor em Patos, de 1993 a 1996 IPB da Liberdade em Campina Grande, realizando os atos pastorais da Igreja do Monte Santo na mesma cidade. De 1997 a 2000 foi pastor da IPB de Pombal, pastoreando a Congregação de São Bentinho jurisdicionada a mesma igreja.
Como ministro da palavra de Deus,esse pastor, exerceu durante o seu ministério, as funções de Secretário Presbiterial de Educação Religiosa, Sociedade Auxiliadora Feminina, União de Mocidade Presbiteriana e União Presbiteriana de Homens.
Ao completar 70 anos de acordo com a legislação da Igreja Presbiteriana do Brasil, o Rev. João Dantas Neto, foi jubilado, no entanto não ficou impedido de continuar realizando suas atividades na igreja, quando convidado. Situação essa confortável para ele que não recusava nenhum convite, pois entendia que o trabalho no Senhor não é em vão.
A Começar pela sua casa, O pastor Joãozinho como era tratado na intimidade, formou um lar dentro dos padrões bíblicos. Esposo fiel, pai amoroso dedicando todo seu carinho a família onde em sua casa se constituiu a primeira igreja e mais tarde uma extensão para cuidar bem de um rebanho maior.
A prova desse fato é que os seus dois filhos entregaram suas vidas ao serviço de Deus. Pastor Josivan Martins Dantas, atualmente dirigente da Igreja Presbiteriana em Cajazeiras e Josinaldo Martins Dantas, Presbítero da Igreja Presbiteriana em Pombal. É difícil hoje em dia encontrar um lar ajustado aos parâmetros de vida cristã tendo como regra de fé e prática a sublime Palavra de Deus.
João Dantas tinha as credenciais de seu Mestre, Nosso Senhor Jesus Cristo, que poderia responder a qualquer um com a indagação feita por Jesus a Pilatos: “Vem de ti mesmo esta pergunta ou to disseram outros a meu respeito?” Jo. 18:34.
Há seis meses passados, o Rev. João Dantas Neto, perdia a sua querida esposa Gessy, que faleceu vítima de enfarte do miocárdio. Formavam um par perfeito. Ele a ajudava nas tarefas domésticas. Justamente num desses momentos no dia 25 de agosto de 2007, dona Gessy veio a óbito.
Ficou muito abatido com o desaparecimento da pessoa amada, até que, o diagnóstico da medicina atestou uma enfermidade terminal. Nesse ínterim, manteve-se calmo, sereno e tranqüilo, causando admiração aos que o visitavam. Os que tentavam consolá-lo saiam consolados.
O apóstolo Paulo na sua segunda carta aos Coríntios 1:3-4. Declara: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!
É ele que nos conforta em toda nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus”.
Apesar do sofrimento, não padecia dores. Cumpria-se na vida de seu servo, a palavra que se encontra no salmo 41 versículo 3 “O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama”.
Assim era o pastor João Dantas: Um autêntico servo de Deus. Obediente e fiel em tudo. Atendia com integridade as determinações dos Concílios da Igreja Presbiteriana do Brasil: Conselho de Igrejas, Presbitérios, Sínodos e Supremo Concílio.
No seu sepultamento, muitos pastores testemunharam a seu respeito, declarando que se quedavam aos seus conselhos na busca de ajuda e orientação espiritual. Era amigo, conselheiro, humilde, piedoso e abnegado.
Um homem que teve sua vida sem amealhar bens materiais, preferindo juntar o seu tesouro nos céus, onde a traça nem a ferrugem consomem, nem os ladrões desenterram e roubam.
Ele podia dizer como Paulo de Tarso: “porquanto para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” Fp.1:21.
“Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as sua obras os acompanham” Ap 14:13.
E que mais direi? É a pergunta do escritor sagrado aos hebreus, que faço minha sua resposta: Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há respeito de Rev. João Dantas Neto - Uma vida de testemunho, coroado como herói da fé!
RADIALISTA*
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'PERDOAR É UM GESTO DE AMOR QUE FAZ BEM A VIDA'!'JESUS CRISTO TE AMA E SÓ ELE PODE SALVAR'

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

TUDO EM VÃO

Quando alguém assenta-se a mesa,

Quando tem o benefício da luz divina,e saborêia a melhor comida, nada mais lhe prende à atenção, migalha de alfarroba será fútil, ninguém o servirá com candieiro,por mais que lhe ofereça, será inútil, o suficiente ja lhe fez o cordeiro,pois ja saciou com o alimento da vida. Será nula qualquer invenção. Ao beber da fonte cristalina, 4 Ao gozar das belezas do paraiso,coisa que jamais teria visto, não precisará de grãos do deserto,gotas que escorrem do lamaçal, lágrimas? Seus olhos jamais choram,caso lhe chegasse, se sentiria mal, a paz e a felicidade com ele moram,será inválida a ação do misto. nada mais precisa, tenha por certo!

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