- "Eu sou fruto de casamento misto" - esse é o velho pragmatismo. Pegue uma experiência isolada e o transforme em regra acima da Bíblia. Pronto, o mosquito do pragmatismo lhe contaminou.
- "Conheço uma moça que se casou com um incrédulo e o marido se converteu certo tempo depois do casamento" - Lá vem o pragmatismo de novo. Quero ver como fica a situação inversa, que representa franca maioria: "ela era consagrada, mas, depois do casamento misto, abandonou a igreja".
- Nossa sociedade é mais aberta do que a dos tempos bíblicos; os tempos mudaram. Essa é clássica dos néo-liberais.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Casamento Misto
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia
Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia
Leitura: Salmo
O Salmo 1, juntamente com outras passagens da Bíblia, mostra que a ética da tradição judaico-cristã distingue entre comportamentos aceitáveis e não aceitáveis para o cristão. A nossa cultura está mais e mais permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de referenciais que mostram o certo e o errado. Todavia, os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas.
Uma das questões que tem chamado a atenção do povo brasileiro é o projeto de lei em tramitação na Câmara que pretende tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade. A Igreja Presbiteriana do Brasil, a Associada Vitalícia do Mackenzie, pronunciou-se recentemente sobre esse assunto. O pronunciamento afirma por um lado o respeito devido a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais; por outro, afirma o direito da livre expressão, garantido pela Constituição, direito esse que será tolhido caso a chamada lei da homofobia seja aprovada.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo de natureza confessional, cristã e reformada, guia-se em sua ética pelos valores presbiterianos. O manifesto presbiteriano sobre a homofobia, reproduzido abaixo, serve de orientação à comunidade acadêmica, quanto ao que pensa a Associada Vitalícia sobre esse assunto:“Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.
Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).
A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.
Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo”.
Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Extraído do site: http://www.eleitosdedeus.org/noticias/leia-na-integra-a-nota-da-universidade-presbiteriana-mackenzie-sobre-a-lei-da-homofobia.html#ixzz15ezQmYXv
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Mackenzie divulga nota contra Lei da Homofobia; OAB fala em "postura da Idade Média"
Segundo o Mackenzie, “as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil [controladora da instituição] firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação”.
O texto foi retirado do ar durante o feriado da Proclamação da República. A assessoria de imprensa do Mackenzie não disse o motivo pelo qual ele não está mais disponível no site.
Nota oficial do Mackenzie
"O pronunciamento sobre o PL 122 é da Igreja Presbiteriana do Brasil, Associada Vitalícia do Mackenzie, feito em 2007, e se encontra em seu site. O Mackenzie se posiciona contra qualquer tipo de violência e descriminação (sic) feitas ao ser humano, como também se posiciona contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição."
Indignação
Para o presidente do GGB (Grupo Gay da Bahia), Marcelo Cerqueira, essa é uma postura “esperada” do Mackenzie. “É uma questão de consciência. O que move essa questão do Mackenzie é uma posição reacionária”, afirma. No comunicado, a universidade utiliza o termo “homossexualismo”, que deixou de ser usado por se referir à homossexualidade como doença.
O Mackenzie, na nota enviada ao UOL, diz também que “se posiciona contra qualquer tipo de violência e descriminação (sic) feitas ao ser humano, como também se posiciona contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição”.
O UOL Educação pediu uma entrevista com o chanceler Augustus Nicodemus Lopes, mas o Mackenzie disse que iria se pronunciar por meio de nota.
Criacionismo
O Mackenzie, em 2008, assumiu oficialmente, nas aulas de ciências, a posição criacionista –que defende que foi Deus quem criou o universo. A direção da instituição, na época, afirmou que não negava os avanços da biologia vindos do darwinismo, mas que precisava também, mostrar que existe outra explicação, de fundo religioso, para a origem das espécies.
_________________________
Fonte: UOL Educação
sábado, 13 de novembro de 2010
Missão Portas Abertas

A Organização da Conferência Islâmica, que compreende 57 países, sendo a maioria de população muçulmana, apresentará mais uma vez a Resolução da Difamação da Religião na Assembleia Geral das Nações Unidas, no final deste ano.
Essa resolução:
- dá ao governo o poder para determinar quais visões religiosas podem ou não podem se expressar nesses países;
- dá ao Estado o direito de punir aqueles que expressam posições religiosas “inaceitáveis”, de acordo com o que eles acreditam;
- torna a perseguição legal;
- visa criminalizar palavras e ações consideradas contra uma religião em particular, nesse caso, o Islã.
- tem o poder de estabelecer legitimidade internacional para leis nacionais que punem a blasfêmia ou, por outro lado, proíbem críticas à religião.
Muitos países apoiaram essa resolução no passado, mas alguns agora estão mudando de ideia. Este ano, existe uma possibilidade real de que ela seja derrotada. E você pode ajudar. Está na hora de mudarmos isso.
Participe da petição global realizada pela Portas Abertas Internacional e una-se a milhares de cristãos ao redor do mundo. O abaixo-assinado será entregue às Nações Unidas em dezembro deste ano.
» Como posso ajudar?
Divulgue a campanha para outras pessoas, em sua igreja, escola, faculdade, trabalho, utilizando os recursos disponibilizados em nosso site. Faça o download de alguns recursos como vídeos, apresentação em powerpoint e arquivos para marca-página e adesivo. Além disso, você pode imprimir o abaixo-assinado quantas vezes quiser e distribuir para muitas pessoas.
Preencha seus dados no formulário, que funciona como um abaixo-assinado eletrônico e ajude a mudar a história da liberdade religiosa em muitos países.
domingo, 7 de novembro de 2010
Louis Pasteur: “É em nome da ciência que proclamo a Jesus Cristo como Filho de Deus”.
Louis Pasteur, notável médico e cientista francês, reconheceu justamente através da ciência que a Bíblia tem razão. Ele escreveu: “É em nome da ciência que proclamo a Jesus Cristo como Filho de Deus. Minha concepção de ciência, que valoriza muito a relação entre causa e efeito, simplesmente me obriga a reconhecê-lO. Minha necessidade de adorar encontra em Jesus sua mais plena satisfação” (Nimm dir einen Augenblick Zeit, H. Bruns).
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Louis Pasteur: “É em nome da ciência que proclamo a Jesus Cristo como Filho de Deus”. |
A ciência, corretamente aplicada, pode servir a Deus. Mas quando é usada contra Deus ela prejudica os seres humanos. Pois é a Bíblia que produz o verdadeiro conhecimento. Há milênios as profecias bíblicas cumprem-se com exatidão única. Por exemplo, a criação de um novo Estado de Israel foi cumprimento de profecias bíblicas. Hoje podemos ver e acompanhar a realização das profecias de Jesus sobre o restabelecimento do Estado de Israel, sobre Sua volta e os sinais a ela relacionados. Os alegados “erros científicos” da Bíblia acabam sendo revisados constantemente e passam a ser considerados corretos. Muitos foram, na verdade, antecipações de descobertas que o homem só veio a fazer mais tarde. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o reconhecimento de que a terra está suspensa no espaço. A respeito, já lemos no livro de Jó: “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada” (Jó 26.7). Os resultados das pesquisas arqueológicas e históricas também confirmam continuamente as declarações bíblicas.
Por fim, há ainda o misterioso poder que a Bíblia exerce sobre as pessoas. Quem atende ao que as Sagradas Escrituras ensinam é transformado totalmente, sendo renovado de maneira completa. Lemos na Primeira Epístola de Pedro: “Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas da incorruptível, mediante a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pe 1.23). Apenas aqueles que não crêem no que a Bíblia diz em seu texto original, inspirado por Deus, é que lidam de maneira realmente anticientífica com a Palavra do Eterno! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, agosto de 2001.quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Morre no Senhor aos 88 anos a irmã Cacilda Cardoso da IPB de Pombal
Este momento é para nós, seres humanos, o mais difícil. Embora saibamos que não podemos fugir dele, resistimos em aceitar essa única certeza que temos: a qualquer momento poderemos ser alcançado por ela – “a indesejada das gentes”, como diria Manuel Bandeira em um de seus sábios poemas.
Para aqueles que foram alcançados pelo Senhor, esse momento é de gratidão. É também momento de reflexão. A bíblia diz em Eclesiastes 7:2 que é melhor estar na casa onde há luto do que na casa onde há festa. A morte de alguém, próximo a nós, nos faz pensar na eternidade e nos faz refletir se estamos preparados ou não para estar face a face com Deus…
Numa ocasião como esta em que a morte vem, de forma cruel e súbita, pra nos lembrar que não somos eternos e que este é o nosso fim. Dizemos como o salmista: “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos”. E viemos aqui para agradecer.
Agradecer ao nosso Deus pelo dom da vida, pelo seu plano perfeito que nos alcançou, dando-nos a vida eterna com Cristo.
Agradecemos a Deus por d. Cacilda que pelo tempo em que esteve conosco registrou a sua marca que continuará enquanto vivermos – a fidelidade ao Senhor.
Como irmã em Cristo, sempre deu, com a sua vida, exemplo de humildade e companheirismo. Não era de muitas palavras, nem gostava de aparecer, mas era transparente em suas ações e atitudes. Sempre amiga e dinâmica nos trabalhos da igreja.
D. Cacilda nasceu no lar de João Cardoso de Alencar e Ubaldina de Alencar, no dia 21 de novembro de 1922. Recebeu uma educação baseada nos princípios bíblicos e por toda a sua vida - até nos momentos em que a lucidez já lhe faltava, esbanjava cordialidade, carinho e meiguice no seu tom de voz manso e suave.
Foi casada por sete anos com Ascindino Rodrigues Pessoa. Ficou viúva, sem filhos. Nesse tempo, uma pessoa muito especial foi convidada para passar uns dias com ela, para que não ficasse sozinha naquele momento difícil. E acabou ficando por 70 anos. Essa pessoa é Tetê, sua companheira fiel, presente em todos os momentos de sua vida. Não dá para falar em d. Cacilda sem mencionar Tetê.
Sua casa era sempre muito frequentada. Os trabalhos manuais das duas eram sempre muito requisitados, e nessas idas a sua casa para casear roupas ou cobrir botões, as pessoas sempre saiam com a semente do evangelho plantada em seus corações porque D. Cacilda e Tetê não perdiam a oportunidade de falar do amor de Deus enquanto faziam o seu trabalho. Eu mesma sou prova disso, quando criança ia à sua casa fazer os mandados de minha mãe que era costureira e ela me ensinou a gostar da SAF. Dava-me revistas da SAF para eu ler, enquanto ela trabalhava, me falava como eu deveria me comportar na igreja e me dizia para nunca deixar os caminhos do Senhor.
D. Cacilda era como seus bordados. Dizem que se conhecem se o bordado é bem feito pelo seu avesso. D. Cacilda tinha beleza exterior e muito mais beleza interior. Via-se isso claramente em seu cotidiano. Foi mulher virtuosa. À igreja do Senhor D. Cacilda doou os seus melhores anos. Participou basicamente de todas as atividades na igreja: foi professora de EBD, tesoureira da igreja por muitos anos, presidente do coral filhos de Sião por várias vezes, presidente da SAF por nove vezes – da qual era sócia emérita, relatora do departamento Sardonio, Agente da SAF em Revista, presidente da Federação de SAFs do Presbitério da Borborema, presidente da Confederação Sinodal de SAFs.
Sua alegria era estar na Casa do Senhor, e a sua despedida não poderia ser diferente. Teria de ser assim: numa manhã de domingo, no horário da EBD. Ocasião em que era aluna assídua, quando não, professora dessa escola onde nós, desde crianças, aprendemos com seu testemunho, com seu zelo, com a sua simplicidade, com a sua sensibilidade em perceber e atender as necessidades dos irmãos - não somente com visita e oração, mas também com doações que preferia fazer sem ser notada -, qual deve o perfil do verdadeiro cristão.
Gostava de cantar o hino “Oh marchemos para aquele bom país/ onde o crente sim/ é Cristo quem o diz/ com o Salvador vivendo ali feliz/ vai com ELE descansar.
Por isso, nesta manhã triste e marcante, agradecemos a Deus pela vida vitoriosa da irmã Cacilda, pelo seu exemplo e testemunho de vida, pela certeza de que ela marchou para os braços do Pai e agora descansa NELE. E a nossa oração é que a boa mão do Senhor conforte e enxugue toda lágrima de seus familiares: seus irmãos, seus sobrinhos e principalmente de Tetê, na esperança de em breve nos encontrarmos novamente para desfrutarmos eternamente da presença inefável de nosso Deus.
Pela SAF,
Josilene Freitas da S. Felinto
terça-feira, 2 de novembro de 2010
A REFORMA PROTESTANTE: HISTÓRIA E RELEVÂNCIA DOS SOLAS - 1ª PARTE

• INTRODUÇÃO
Meus amados e queridos irmãos, no dia 31 do presente mês a Reforma Protestante completará a extraordinária idade de 493 anos. Talvez você possa se perguntar: “O quê que eu tenho a ver com isso?” Pois bem, eu respondo a você que: TUDO! Visto que você só se encontra hoje na Igreja Presbiteriana do Brasil, porque, no passado, Deus usou um homem para dar início a esse empreendimento tão fantástico.
O que é interessante é que a partir do momento em que a Reforma estourou, os adeptos desse movimento passaram a ser conhecidos como “os Protestantes”. Por exemplo, o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, define o termo protestante como, “1. Que protesta; 2. Relativo ao, ou próprio do protestantismo; 3. Diz-se de membros de igrejas[sic] não-católicas”. Como tal, o termo define bem aqueles que tomaram parte no protesto encabeçado por Martinho Lutero. O que nós temos a ver com a Reforma Protestante? Nós somos protestantes.
Nós somos jovens, e num sentido bem específico, somos o futuro da Igreja Protestante. Aqui se encontram (assim eu espero), futuros líderes da Igreja Protestante de um modo geral, e futuros líderes da Igreja Presbiteriana Filadélfia. Assim sendo, considero como de extrema importância que vocês, meus amados irmãos, tão bombardeados pela nossa sociedade, vocês que são os principais alvos do inimigo na tentativa de minar a vitalidade espiritual de nossa igreja, vocês precisam conhecer o que motivou a Reforma e os seus princípios, para enxergar neles, princípios úteis para a nossa época moribunda e decadente.
• ELUCIDAÇÃO HISTÓRICA
A primeira coisa que precisamos compreender é: POR QUE ACONTECEU A REFORMA? O QUE MOTIVOU A REFORMA PROTESTANTE? A resposta a essa pergunta não é fácil. Ela exigiria uma análise histórica que remontasse há muitos anos antes, pelo menos até aos séculos XIV e XV, com os homens que são considerados como os “pré-reformadores”, que são eles: o inglês John Wycliff, que atacou as irregularidades do clero da igreja medieval, as superstições, o purgatório, o celibato clerical, e a autoridade papal. O outro foi o sacerdote e professor da Universidade de Praga, o boêmio John Huss, que atacou a autoridade papal. Ambos foram perseguidos e excomungados pela igreja católica romana. John Huss foi assassinado em uma fogueira, enquanto Wycliff teve os seus ossos exumados e jogados fora.
Isso é importante por causa dos acontecimentos posteriores. Em 1517, um monge dominicano, chamado John Tetzel, começou a vender indulgências na cidade de Jüterborg, próximo a Wittenberg. Lutero se revoltou contra a exploração do povo pelo sistema de venda das indulgências, e decidiu fazer um protesto público. Tetzel ensinava que o arrependimento não era necessário para quem comprasse uma indulgência, por si mesma capaz de dar perdão completo de todo pecado.
Alan Renê
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Alunos são suspensos em escola nos EUA por distribuírem rosquinhas com versos bíblicos
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Escrito por Milton Alves |
Qui, 21 de Outubro de 2010 03:02 |
Pais e membros de uma igreja evangélica em Roswell, Estado do Novo México, nos Estados Unidos, estavam visivelmente preocupados durante um encontro escolar onde os participantes discutiram as suspensões recentes por causa das rosquinhas com versos bíblicos. De acordo com a estação local de TV, que é afiliada à rede NBC, mais de duzentas pessoas participaram do encontro para expressar sua desaprovação sobre como a escola tem tratado os seus alunos cristãos. “Supostamente vocês representam as pessoas,” disse o pastor Try Smothermon da Igreja do Mover em Roswell. “Mas antes que cheguemos a um processo judicial eu esperava, no mínimo, que vocês tirassem um tempo para descobrir o que está acontecendo no sistema escolar ao qual fazem parte.” Antes do incidente das rosquinhas, a escola já havia sido processada pelos familiares dos estudantes por violação do direito à liberdade de expressão. Os estudantes cristãos que são parte de um grupo de jovens religiosos chamado Relentless Roswell, (Os implacáveis Roswell) que é um ministério da Igreja do Mover, tinham distribuído bonecos similares a fetos com versos bíblicos e informação anexa de um centro local de apoio à gravidez. O principal assistente da Goddard anunciou que não era para os estudantes distribuírem coisa alguma sem sua aprovação. Alguns jovens foram presos por causa do caso dos bonecos de feto. Uma estudante disse que estava planejando cometer um aborto no dia em que ela recebeu o boneco, mas mudou de ideia. O Conselho arquivou o processo contra a escola, a pedido dos familiares da estudante. A inscrição no boneco dizia “Você é tremendamente e maravilhosamente feito,”, mensagem que ajudou a salvar a vida de uma criança. Fonte: The Christian Post Publicado na LPC |
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Pastores Sem Campo!

Que a situação que vincula um ministro ao presbitério, conforme a CI-IPB,
é a designação, compreendendo também a eleição e a cessão (Arts. 33
e 37), bem como a licença (Arts. 41, 42, 43). 2 – Que não existem na
CI-IPB as expressões “pastor sem campo” ou “pastor em disponibilidade”.
3 – A decisão do SC/IPB-2006 sobre consulta feita acerca de presbitérios
com ministros que não tenham campo de trabalho, aprovando e
regulamentando a condição de pastor em disponibilidade. 4 – A decisão do SC-IPB 2006, não aprovando a emenda constitucional que tratava da regulamentação da condição de “pastor em disponibilidade”, submetida à votação dos presbitérios, por falta de quorum. O SC-IPB 2010 RESOLVE:
1 – Declarar inconstitucional e nula de direito a decisão que regulamentava
a condição de “pastor em disponibilidade”, por se tratar de emenda
constitucional, uma vez que adicionava uma nova condição ao ministro, e
ter sido aprovada pelo plenário da RO-SC/IPB-2006, e não pela votação
dos presbitérios.
Carta Aberta
Aos Amados irmãos
Pastores e Presbiteros
Da IPB
Que esta ao chegar os encontre crescendo na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Estou digitando estas linhas para considerar a anulação da nomeclatura pastor em disponibilidade pelo supremo concílio da IPB.
Quero dizer aos amados irmãos que estou de pleno acordo com o que foi feito; não só pela inscontitucionalidade daquela decisão tomda em 2006, mas, também pelo constrangimento bíblico em que ficamos diante de tal nomeclatura.
Sempre que meditava sobre esse tema logo vinha a mente as palavras de Cristo o nosso Senhor e Mestre que diante da realidade dos campos disse: "... A Seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara" Mateus 9.37,38
O termo pastor em disponibilidade lamentavelmente configurava uma situação não presvista na palavra de Deus, ou seja, a situação de um ministro da palavra não ter campo. Isso, do ponto de vista bíblico é inadimissível, pois, os campos estão ai brancos para ceifa. A própria realidade nas juntas missionárias é de necessidade de obreiros para o serviço. A nossa IPB tem hoje aproximadamente 2.000 igrejas, mas, no Brasil há mais de 5.0000 municípios. Não faltam campos, os campos estão aí. O próprio Senhor da igreja é quem diz que a situação é contrária, pois, faltam é obreiros e não campos.
Mas, o que infelizmente acontece é que nem sempre estamos dispostos a atender o chamado do Senhor. Muitos dos chamados que ouvimos na igreja de modo geral se dá para os campos chamados bons, ou seja, campos em igrejas maduras com bons salários, campos em boas cidades e em estados com melhor desenvolvimento econômico. Outro dia ouvi a queixa de um Presbítero de uma igreja rural que dizia: 'Faltam homens em nossos dias como João Batista, que queiram pregar no deserto". Creio que ele se referia a falta de pastores que se dispõem a trabalhar em seu campo.
Esta situação de pastor em disponibilidade ainda criava um grande entrave à obra do Senhor, pois, o pastor sem campo ainda teria de ser sustentado por mais um ano recebendo salário. Isso ao meu ver é uma situação absurda. A própria palavra do Senhor diz: "Que quem não quer trabalhar não coma" II Ts 3.10. Não me refiro aqueles ministros valorosos que por alguma razão ficaram enfermos em seu trabalho, esses sim são dignos de nossa atenção, mas, me refiro àqueles que se aproveitando desse benefício poderiam se dar ao luxo de escolher campo e não encontrando o campo do seu gosto, prefira ficar em disponibilidade. Essa situação seria de fato vergonhosa diante da realidade de que muitas vezes somos sustentados com a oferta da viúva pobre.
Sendo estas minhas considerações sobre o assunto, espero a compreensão dos caros irmãos, a fim de que nos mantenhamos em tudo submissos a Palavra do Senhor.
Em Cristo
Rev. Clodoaldo A. Brunet
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Reflexão

. Agostinho de Hipona 354 à 430 Doutor da Igreja que muito influenciou a teologia protestante.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
A PRIORIDADE DA PREGAÇÃO NO MINISTÉRIO PASTORAL

Recentemente participei da ordenação de um amigo ao Sagrado Ministério. Como ex-tutor do ordenando, foi-me dada a honra de dirigir-lhe a parênese, que nada mais é do que um breve discurso exortativo. Na ocasião, exortei-o a que tivesse bem definidas diante de si as prioridades do ministério, a saber, a oração e a pregação da Palavra. Creio que tal conselho é mais urgente hoje do que nunca, visto que o pastor de uma igreja local é obrigado a cumprir vários tipos de atividades ligadas ao pastorado, como por exemplo, estudos bíblicos, pregações, atos pastorais em congregações, visitas, discipulado, evangelismo, aconselhamento, administração e etc. Em muitos casos, encontramos pastores que tomam para si o encargo de mestres-de-obras.
Como consequência, as prioridades do ministério têm, paulatinamente, deixado de serem prioridades. Atividades legítimas, porém não prioritárias, acabam tomando o lugar da oração e da pregação da Palavra. Minha intenção aqui é discorrer um pouco a respeito de uma destas duas prioridades – a pregação do evangelho –, e a sua desconsideração por parte de muitas igrejas, que priorizam mais as visitas pastorais. R. Albert Mohler, Jr., afirma que, “a prioridade da pregação simplesmente não é evidente em grande número de igrejas”. [1]
O caráter prioritário da pregação da Palavra pode ser percebido, visto que ela é a primeira marca de uma igreja verdadeira. Não reconhecemos uma verdadeira igreja pelo número de visitas que o seu pastor faz, mas sim por sua fidelidade à exposição de todo o desígnio de Deus. Creio veementemente que, antes de qualquer outra coisa, é a fiel pregação que deve ser buscada em uma determinada igreja, como acertadamente pontua Mark Dever:
Não é à toa que o pastor é chamado de Ministro da Palavra ou Ministro do Evangelho. Isso porque o seu grande chamado é para pregar, para expor a Palavra inspirada, autoritativa e inerrante de Deus. Creio também que é esse o padrão apresentado na Palavra de Deus.
As chamadas epístolas pastorais do apóstolo Paulo a Timóteo são bastante elucidativas a este respeito. Em todo o seu escopo encontramos a pregação da Palavra e o ensino da vontade de Deus como a grande função do pastor. Por exemplo, ao apresentar as qualificações necessárias para o episcopado, Paulo elenca, dentre elas, a aptidão para ensinar as Sagradas Escrituras (1 Timóteo 3.2). Se observarmos bem, não encontraremos que aquele que aspira ao episcopado deve ser um bom visitador. Ele deve ser irrepreensível, monogâmico, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho, não violento, cordato, inimigos de contendas, desapegado dos bens materiais, bom marido, bom provedor e bom pai, experimentado e deve possuir bom testemunho diante de toda a sociedade (vv. 2-7). Porém, quão dificilmente encontramos uma comunidade que julgue a “empregabilidade” [3] dos seus pastores pelos critérios apresentados por Paulo.
No capítulo 4 de 1 Timóteo, encontramos outra evidência da primazia da pregação: “Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido” (v. 6). De que maneira Timóteo seria, verdadeiramente, um bom ministro de Cristo? Pelo número de visitas que viesse a fazer? Não! Pela exposição da bondade da criação de Deus em oposição àqueles que exigiam o ascetismo como regra de vida? Sim! O critério era a exposição da vontade de Deus. Ainda no verso 11, vemos o seguinte: “Ordena e ensina estas coisas”. No verso 13: “Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino”. Logo em seguida, o apóstolo acrescenta uma exortação a Timóteo: “Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com a imposição das mãos do presbitério. Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto”. Timóteo seria negligente se não desse à pregação e ao ensino a primazia em seu ministério. Ele não poderia trocar a pregação por nenhuma outra faceta ministerial. Em vez disso, ele deveria ser diligente na proclamação da vontade do Senhor. Dessa forma, o seu crescimento e progresso seriam manifestos diante de todas as pessoas. Tudo passava pela pregação, não pela visitação.
Quando chegamos a 2 Timóteo, vemos que o padrão permanece inalterado. Logo no capítulo 1, falando acerca do evangelho, Paulo afirma que foi designado por Cristo como “pregador, apóstolo e mestre” (v. 11). Três ofícios inextricavelmente ligados à pregação. Em 2 Timóteo 2.14-15, está escrito: “Recomenda estas coisas. Dá testemunho solene a todos perante Deus, para que evitem contendas de palavras que para nada aproveitam, exceto para a subversão dos ouvintes. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.
O texto áureo da primazia da pregação é 2 Timóteo 4.1-2: “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina”. A colocação feita por Mark Dever a respeito deste texto é extraordinária:
Fiz questão de deixar por último a passagem que encabeça a nossa reflexão. Eis o que o apóstolo Paulo disse ao jovem pastor Timóteo: “Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino” (1 Timóteo 5.17). Como este texto tem sido desprezado pela grande maioria das congregações! O termo “honorários” (timês) significa literalmente “estipêndio, salário”, mas não apenas isso. Significa também “honra, reverência, deferência, respeito, reconhecimento”. [5] O que o apóstolo Paulo está dizendo, é que os presbíteros que se afadigam na palavra e no ensino, com especialidade, devem ser tratados pela igreja onde servem com respeito dobrado, deferência duplicada. John Stott afirma o seguinte: “Os presbíteros que atuassem bem deveriam receber tanto o respeito como uma remuneração, ou seja, as duas coisas: honra e honorários”. [6] Não obstante, o que encontramos muitas vezes são pastores criticados e difamados porque não são bons [7] visitadores, mesmo que sejam fiéis pregadores da Palavra, homens que se afadigam, perdem noites de sono e muitas vezes se privam do convívio com suas famílias estudando e se preparando para oferecer às ovelhas do Senhor alimento de qualidade.
Para finalizar o apanhado bíblico sobre a prioridade da pregação, gostaria de citar apenas Hebreus 13.7: “Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram”. De quem os crentes hebreus deveriam lembrar? Dos líderes que eram bons visitadores? Não! Eles deveriam recordar dos líderes que lhes haviam pregado a Palavra de Deus!
Em momento algum desejo que alguém entenda que estou afirmando que a visitação pastoral não é importante, ou que não deve ser feita. Visitar é legítimo e importante. Contudo, estou apenas tentando deixar claro que ela não é a prioridade ministerial de nenhum pastor, não importando o tamanho da sua igreja ou o desejo dos membros. O próprio apóstolo Paulo que era constante na visitação aos lares dos efésios (At 20.20), sempre que se referia a si próprio, o fazia em termos que destacavam a pregação do evangelho (1 Co 2.1-16; Cl 1.24b-29; 1 Tm 2.7; 2 Tm 1.11; cf. At 17.18). Também não estou ignorando o ministério e os sábios conselhos de homens, como Richard Baxter em Kidderminster. Só não entendo como aquilo que realmente é a prioridade é tão desvalorizado no meio evangélico.
Devemos considerar também que, muitas vezes, pessoas que dirigem críticas mordazes e ácidas aos seus pastores por conta da ausência de visitação, nem sempre precisam de visitas. Em muitas ocasiões se trata apenas de desejo, não de real necessidade. Ademais, mesmo que visitemos pouco, geralmente, as pessoas mais críticas são justamente aquelas que mais foram visitadas por nós.
Para finalizar, gostaria apenas de mencionar o pensamento do sábio Dr. David Martyn Lloyd-Jones. Para ele, a fiel pregação da Palavra de Deus poupa muito tempo e trabalho pessoal ao pastor. Para ele, a verdadeira pregação aborda problemas pessoais. A consequência disso, é que a poderosa e fiel pregação usada pelo Espírito Santo pouparia o pastor de muitas visitas e de outros trabalhos de natureza pessoal. Eis as palavras de Lloyd-Jones:
A partir do que as Escrituras ensinam, podemos concluir que não podemos relegar a pregação a um lugar secundário. Quando isso acontece, uma determinada igreja local é prejudicada e o pastor acaba perdendo o foco do seu ministério. Não importa o quão bom administrador alguém seja. Não importa o quão bom visitador algum pastor. No final das contas, o que será requerido dele é a fidelidade dedicada ao evangelho e à exposição de todos os desígnios de Deus.
Como pastor de uma igreja local, como eu gostaria que nossas igrejas compreendessem esta verdade. Mas, quem sabe, um dia... quem sabe, um dia...
Louvado seja o Senhor pela pregação do evangelho!
NOTAS:
[1] R. Albert Mohler, Jr., “A Primazia da Pregação”, In: Don Kistler, et. al. Apascenta o meu Rebanho: Um apaixonado apelo em favor da pregação. São Paulo: Cultura Cristã, 2009. p. 17.
[2] Mark Dever. Nove Marcas de uma Igreja Saudável. São José dos Campos: Fiel, 2007. p. 54.
[3] Vem do inglês Employability. Significa o conjunto de conhecimentos, habilidades e comportamentos que tornam um profissional importante não apenas para sua organização, mas para toda e qualquer empresa. São características que transcendem a organização, pois atendem às necessidades do mercado como um todo. Extraído do site http://blog.kombo.com.br/candidato/2009/01/28/o-q-e-empregabilidade/.
[4] Mark Dever. Nove Marcas de uma Igreja Saudável. p. 55.
[5] Thayer’s Greek Lexicon in BIBLEWORKS 6.0.
[6] John R. W. Stott. A Mensagem de 1 Timóteo e Tito. São Paulo: ABU, 2004. p. 138.
[7] Para a maioria das pessoas um bom visitador é aquele que é frequente na casas dos membros da igreja, não importando o propósito da visita.
[8] D. Martyn Lloyd-Jones. Pregação e Pregadores. 2. ed. São José dos Campos: Fiel, 2008. pp. 38-39.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
UMP de Inburaninha 70 Anos Servindo ao Senhor
A programação constou de um culto em Ação de Graças realizado às 19:3oh com a seguinte participação: Igreja Presbiteriana de Betel; Congregação Presbiteriana da Cachoeira e Congregação Presbiteriana de São Domingos de Pombal. O pregador foi o Rev. Clodoaldo Brunet da Congregação Presbiteriana em Cajazeiras-PB.
O Presb. Zaqu
Hoje a UMP de Inburaninha é presidida pelo irmão Isael, jovem diácono da igreja. O rol de sócios atualmente é formado por 13 sócios.
Na oportunidade desfrutamos da calorosa
Aniversário da Federação de UPHs do POPB e da UPH de Peniel Núcleo I São Gonçalo
A Programação deu-se com as seguintes atividades:
1º Pela manhã confraternização das famílias com um banho e muita água de côco no lote da família Braga;
2º A tarde sob a direção da Secretaria de Evangelização do POPB apresentação de um documentário sobre os 150 anos da Igreja Presbiteriana do Brasil ;
3º A noite Culto em Ação de Graças com pregação do Rev. Clodoaldo Brunet
Estiveram à frente da programação
A igreja local através do Rev Almir e da Saf nos proporcionaram uma acolhedora hospitalidade através de mesa farta.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Aniversário da IPB Cajazeiras-PB
Foi um momento festivo de ação de graças a Deus por sua bondade em sustentar-nos em sua obra. Na oportunidade trouxe a palavra o Pr Lídio Osório da 1ª IPB de Patos.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
A Igreja e a Pregação Expositiva

Author Robério O. B. Azevedo Category Pregação Expositiva
Dentre as grandes crises que a igreja cristã contemporânea enfrenta talvez a mais séria esteja relacionada aos púlpitos das igrejas. Há uma grande multidão de famintos que freqüentam regularmente muitas igrejas, mas simplesmente não são saciados com a genuína Palavra de Deus pregada nos sermões semanais. De fato, muitos crentes verdadeiros têm demonstrado uma grande insatisfação com os pregadores modernos. Porém, apenas esse sentimento de insatisfação não é o suficiente. Uma igreja precisa orar e exigir que seus pastores ocupem seu tempo com o estudo, meditação, oração e preparação de sermões expositivos.
Mas, que tipo de pregação é essa, por que é tão importante, e, principalmente, que benefícios ela produz na igreja? Poderíamos definir como pregação expositiva aquela cujo objetivo é expor as verdades de Deus ensinadas em um texto específico da Bíblia e cujo tema, idéias principais, argumentação e aplicações são extraídas do próprio texto lido. Ou seja, ao invés de levar para um texto suas idéias, o pregador expõe fielmente o que o texto disse (primeira geração de ouvintes a quem o texto se dirigiu) e diz ao povo de Deus hoje.
Nesse tipo de pregação algumas características naturalmente serão evidenciadas. Primeiro, ela é essencialmente doutrinária, pois ainda que se baseie em um texto (ou textos!) utiliza outros textos da Bíblia para dar suporte à argumentação. Segundo, ela é cristológica, uma vez que o alvo da pregação é falar de Cristo, com Cristo e por Cristo. Jesus será o alvo da pregação, pois Ele é o “Autor e consumador da fé” (Hb 12:2) e o propósito de Deus é, através da pregação, nos tornar mais parecidos com Seu filho, Jesus Cristo. Terceiro, o pregador fala com autoridade, pois como embaixador divino não faz apenas um comentário do texto bíblico, ou simplesmente usa o texto como pretexto para dizer o que pensa, mas, diferentemente, expõe com fidelidade e autoridade a Bíblia para o povo de Deus. Ele compreende que quando a Palavra de Deus é pregada com fidelidade, Deus mesmo está falando ao seu povo, quer seja consolando-o, exortando-o, ensinando-o, ou educando-o na educação da Justiça (2Tm 3:16-17). Por último, ela é claramente experimental, pois não apenas o pregador busca em humildade viver o que prega, mas sabe que sua pregação será somente eficaz se os seus ouvintes forem afetados de forma prática pelas verdades ensinadas. Assim, diferente de uma homilia, sua pregação terá um caráter aplicatório, tanto para crentes como descrentes que o ouvem.
Obviamente esse tipo de pregação é importante porque a Palavra de Deus está sendo trazida com fidelidade a igreja. Por um lado, o pregador esconde-se atrás das Escrituras e decide nunca sair de lá durante seu ministério. Ele sabe que a pregação é nada mais, nada menos, do que a viva voz de Deus (viva vox Dei), e em lugar de entreter o público com estórias e piadas, o pregador sabe que seu papel não é pregar o que é popular, ou o que agrada ao povo, mas o que Deus ordena nas Escrituras. O grande imperativo bíblico, “Prega a palavra!” (2 Tm 4:2), reverbera em seu coração todas as vezes que ele se senta para preparar um sermão. Por outro lado, a igreja entende que a palavra pregada expositivamente é o único poder capaz de mudar vidas, uma vez que Deus mesmo está falando ao coração do seu povo e convertendo os ímpios através desse tipo de pregação. Os membros de uma igreja saudável se recusarão a comer palha, e o critério fundamental na escolha dos seus líderes será o de homens que manejam bem a palavra da verdade. Pois, se crêem que a Bíblia é a Palavra de Deus, estarão ansiosos para ouvi-la e dar-lhe a devida atenção.
Um resultado claro dessa centralidade da Palavra de Deus na igreja, sobretudo no púlpito, será o de produzir, em primeiro lugar, uma reavaliação do que significa ser uma “igreja saudável”. Igrejas enfermas são caracterizas por membresias onde a Palavra de Deus ocupa um lugar distante na vida e no culto dos seus membros. Por outro lado, a Bíblia é tida em alto estima em igrejas saudáveis, porque não somente lhes apresenta no que devem crer, mas, mais importante, em como devem crer. Doutrina e prática não serão duas realidades distantes, mas realidades inseparáveis na vida dos membros. Além disso, a pregação expositiva fornecerá o remédio certo para corrigir cada problema surgido no meio da igreja. Os membros apenas descobrirão a natureza, essência e características da verdadeira igreja e vida cristã através das próprias Escrituras. Igrejas enfermas, onde a pregação expositiva não é central, podem até ter aparência de igreja saudável, mas logo os sintomas da enfermidade se manifestarão (partidarismo, divisões, falta de testemunho de seus membros, etc.). De fato, igrejas enfermas podem até causar poucos problemas aos cristãos mais saudáveis que buscam um conhecimento bíblico por conta própria, mas causam um prejuízo terrível no crescimento e amadurecimento dos crentes mais novos e fracos. Pois, como pode haver crescimento, sem alimento? Como Lutero advertia seus ouvintes: “é dever dos pregadores e ouvintes, em primeiro lugar, e antes de qualquer coisa, atentar e ter plena certeza que sua doutrina vem realmente da verdadeira Palavra de Deus.”
Robério Odair Basílio de Azevedo