terça-feira, 5 de maio de 2009

Ashbel Green Simonton (1859-1869)


O surgimento do presbiterianismo no Brasil resultou do pioneirismo e desprendimento do Rev. Ashbel Green Simonton (1833-1867). Nascido em West Hanover, na Pensilvânia, Simonton estudou no Colégio de Nova Jersey e inicialmente pensou em ser professor ou advogado. Influenciado por um reavivamento em 1855, fez a sua profissão de fé e, pouco depois, ingressou no Seminário de Princeton. Um sermão pregado por seu professor, o famoso teólogo Charles Hodge, levou-o a considerar o trabalho missionário no estrangeiro. Três anos depois, candidatou-se perante a Junta de Missões da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, citando o Brasil como campo de sua preferência. Dois meses após a sua ordenação, embarcou para o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, aos 26 anos de idade. Em abril de 1860, Simonton dirigiu o seu primeiro culto em português. Em janeiro de 1862, recebeu os primeiros conversos, sendo fundada a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. No breve período em que viveu no Brasil, Simonton, auxiliado por alguns colegas, fundou o primeiro periódico evangélico do país (Imprensa Evangélica, 1864), criou o Presbitério do Rio de Janeiro (1865) e organizou um seminário (1867). O Rev. Ashbel Simonton morreu vitimado pela febre amarela aos 34 anos, em 1867 (sua esposa, Helen Murdoch, havia falecido três anos antes).
Dr Alderi de Matos historiador da IPB

Razões Por Que os Crentes não Precisam Ficar com Medo

John Piper

Na bíblia, centenas de vezes somos instruídos a não ficar com medo. “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus” (Is 41.10). Quando somos jovens, facilmente ficamos amedrontados, embora tenhamos pouco conhecimento daquilo que nos pode fazer mal. Quando nos tornamos mais velhos, o nosso conhecimento dos riscos e perigos aumenta. Deveria o nosso medo aumentar? Alguém pode responder “não”, porque nos tornamos mais sábios e capazes de evitar o perigo e de esquivar-nos dos riscos e sobrepujar os assaltos.No entanto, existem razões melhores para não deixarmos nosso medo crescer. Não é por que nos tornamos mais espertos e capazes de evitar o perigo, e sim por que, pela fé em Cristo Jesus, nos tornamos mais confiantes de que Deus cuidará de nós da maneira que Ele achar melhor. Isto não garante segurança ou conforto nesta vida. Mas garante regozijo eterno, quando confiamos nEle. Confiar em Deus, por meio de Jesus Cristo, é a chave para a ausência de temor. E as promessas de Deus são a chave que nos liberta do cárcere do temor. Então, considere estas promessas e seja corajoso.1. Não morreremos sem o consentimento do gracioso decreto de Deus para seus filhos.Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo (Tg 4.15).Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados. Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais (Mt 10.29-31).Vede, agora, que Eu Sou, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não há quem possa livrar alguém da minha mão (Dt 32.39). (Veja também Jó 1.21; 1 Sm 2.6; 2 Rs 5.7).2. Maldições e feitiços não atingem o povo de Deus.Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel (Nm 23.23).3. Os planos de terroristas e nações hostis não se concretizam sem a permissão de nosso Deus gracioso.O Senhor frustra os desígnios das nações e anula os intentos dos povos (Sl 33.10).Forjai projetos, e eles serão frustrados; dai ordens, e elas não serão cumpridas, porque Deus é conosco (Is 8.10).(Veja também 2 Sm 7.14; Ne 4.15.)4. Os homens não podem injuriar-nos além da graciosa vontade de Deus para nós.O Senhor está comigo; não temerei. Que me poderá fazer o homem? (Sl 118.6.)Neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer o homem? (Sl 56.11.)5. Deus promete proteger os seus filhos de tudo o que não for para o seu bem.Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome (Sl 91.14).6. Deus promete nos dar tudo o que é necessário para Lhe obedecermos, para desfrutarmos dEle e honrá-Lo para sempre.Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos?... vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (Mt 6.31-33).7. Deus nunca diminui sua vigilância.É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel (Sl 121.4).8. Deus estará conosco, nos ajudará e sustentará em aflições.Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel (Is 41.10).Porque eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo (Is 41.13).9. Terrores virão, alguns de nós morreremos, mas não se perderá nem um fio de nossos cabelos. Jesus “lhes disse... haverá... coisas espantosas e também grandes sinais do céu... Contudo, não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça” (Lc 21.10,11,18).10. Nada acontece aos filhos de Deus fora do tempo designado.Então, procuravam prendê-lo; mas ninguém lhe pôs a mão, porque ainda não era chegada a sua hora (Jo 7.30).(Veja também Jo 8.20, 10.18.)11. Quando o Deus Altíssimo é o nosso auxílio, ninguém pode fazer-nos mal além do que Ele decreta.Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem? (Hb 13.6.)Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Rm 8.31).12. A fidelidade de Deus está fundamentada no poderoso valor de seu nome, e não em nossa pequena medida de obediência.Então, disse Samuel ao povo: Não temais; tendes cometido todo este mal.... Pois o Senhor, por causa do seu grande nome, não desamparará o seu povo (1 Sm 12.20-22).13. O Senhor, nosso protetor, é grande e temível.Não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e temível (Ne 4.14).
Extraído do livro:

Penetrado pela PalavraJohn Piper

quarta-feira, 29 de abril de 2009


APRESENTAÇÃO DA IGREJA PRESBITERIANA EM CAJAZEIRAS AOS NOSSOS VISITANTES


I. HISTÓRICO DA CONGREGAÇÃO

A atual Congregação Presbiteriana começou a congregar-se no dia 10 de agosto de 1996, na casa do Missionário Roberto Monteiro Buriti, da JOCUM. Os atos pastorais começaram a ser realizados em 15 de Janeiro de 1997 (data da organização como Congregação), pelo Reverendo Saul Lafaiette Formiga Filho, designado pelo Presbitério da Borborema. No ano de 2000, o Presbitério designou o Reverendo Flávio Monteiro Dantas, o qual pastoreou a congregação por quatro anos. Substituindo o reverendo Flávio em 2004, o Reverendo Jahyr Barros foi designado pelo novo presbitério o POPB Presbitério Oeste da Paraíba, para realizar os atos pastorais, auxiliado pelo então Evangelista Josivan Martins Dantas durante um ano. Em seguida foi substituído pelo Reverendo Fernando Roberto M. de Brito ainda auxiliado pelo Evangelista Josivan Martins Dantas. Com a ordenação do evangelista Josivam Martis os irmãos passaram a receber seus cuidados pastorais até a sua saída em dezembro de 2008.

Hoje a congregação encontra-se à Rua Odilon Cavalcante bairro Santa Cecília(próximo a rodoviária), sob a jurisdição da IGREJA PRESBITERIANA DE SOUSA-PB. O governo da nossa congregação dá-se através do conselho da IPB de Sousa cujo os os membros são os seguintes irmãos: Rev. Moisés Barbosa (presidente), Rev. Clodoaldo A. Brunet (auxiliar), Valmir Brito (vice-presidente), Presb. Francisco Medeiros (secretário), Presb. José Ferreira (tesoureiro), e Hermano Dias. As decisões locais são tomdas através da mesa administrativa formada por irmãos da congregação. A partir do dia 15 de janeiro de 2009 assumiu o pastoreio local da congregação o Pr. Clodoaldo A. Brunet, vindo do campo missionário da JMN em José de Freitas Piauí.

II. ORIGEM DA NOSSA DOUTRINA

Somos parte da Igreja Presbiteriana do Brasil cuja origem encontra-se na Reforma Protestante do século XVI. Ela é a correspondente calvinista na Grã-Bretanha da Igreja Reformada no continente europeu. Sua forma histórica mais característica provém da igreja calvinista escocesa, fundada por John Knox no século XVI, e das igrejas puritanas inglesas do século XVII. Desses países, o presbiterianismo expandiu-se para o mundo, sendo uma das denominações protestantes históricas mais conhecidas em países tão distintos como os Estados Unidos e a Coréia do Sul. No Brasil, o presbiterianismo foi estabelecido por missionários norte-americanos, sendo mais forte em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco.
III. A DOUTRINA
A doutrina da Congregação é genuinamente reformada (vide boletins). Ela adota como símbolos (ou resumos ) de fé a Confissão de Fé e os Catecismos Maior e Menor de Westminster, redigidos entre 1643 e 1646, por cerca de 160 teólogos ingleses e escoceses. Ora, cremos que estes documentos teológicos reformados expressam com precisão o ensino da Palavra de Deus.
Os reformadores empregaram cinco termos Latinos para resumir o que criam. Nós os subscrevemos:
1.Sola Scriptura (somente a Escritura). A base da nossa doutrina, forma de governo, culto e práticas eclesiásticas não está no tradicionalismo, racionalismo, subjetivismo ou pragmatismo, mas na doutrina reformada acerca das Escrituras. Cremos que a Palavra de Deus registrada no Antigo e Novo Testamentos, embora escrita por autores humanos, foi inspirada por Deus (2Tm 3:16), de modo a garantir sua inerrância, autoridade, suficiência e clareza. As Escrituras são, portanto, a autoridade suprema pela qual todas as questões doutrinárias e eclesiásticas devem ser decididas (Dt 4:2). Esta doutrina é importantíssima na preservação e purificação da Igreja.
2.Solo Christi (somente Cristo). Não temos nenhum outro mediador pelo qual o homem seja reconciliado com Deus, a não ser Cristo, a segunda Pessoa da Trindade (1Tm 2:5), "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29). Cremos que a sua morte expiatória na cruz expia (paga e elimina) completamente a culpa de todos aqueles que nEle crêem (Rm 3:24-25), redimindo-os do pecado (Ef 1:7); e que a sua vida perfeita mente justa, santa e obediente à Lei de Deus, Lhe permite justificar (considerar justo) todos quantos o Pai Lhe confiou. (Jo 6: 37, 39, 65).
3.Sola Gratia (somente a Graça). Cremos que a salvação do homem não decorre de nenhum tipo de boas obras que venha a realizar, mas sim do favor imerecido de Deus (Rm 3:20, 24,28). Em decorrência da queda, todo ser humano nasce com uma natureza totalmente corrompida, de modo que não pode vir a agradar a Deus, a não ser pela ação soberana e eficaz do Espírito Santo, o único capaz de iluminar corações em trevas e convencer o homem do pecado, da culpa, da graça e da misericórdia de Deus em Cristo Jesus (Rm 3:19, 20).
4.Sola Fide (somente a Fé). O meio pelo qual a ação regeneradora do Espírito Santo é aplicada ao coração humano é a fé. Nenhum homem pode ser salvo, a não ser que creia na eficácia da obra de Cristo, confiando-se inteira e exclusivamente a Ele (Rm 1:17; Ef 2: 8-9). Entendemos por fé, não um sentimento vago e infundado, mas o dom do Espírito Santo, pelo qual um ser humano convencido da culpa e do pecado se arrepende e estende as mãos vazias para receber de Deus o perdão imerecido (Rm 5:1; Hb 11:6).
5. Soli Deo Gloria (somente a Deus glória). Cremos em um Deus absolutamente soberano, Senhor da História e do Universo, "que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" (Ef 1:11). Cremos que na obra da salvação toda a glória pertence a Deus. Ora, o fim principal do homem e da religião não é o bem-estar, a saúde física, a prosperidade, a felicidade, ou mesmo a salvação do homem; é, sim, a glória de Deus, o Louvor da santidade, justiça, fidelidade, poder, sabedoria, graça, bondade e de todos os atributos de Deus. Deus não existe para satisfazer as necessidades do homem. O homem é que foi criado para o Louvor da glória de Deus (Rm 11:36; Ef 1: 6-14).

IV. O GOVERNO
Adotamos que o sistema de governo eclesiástico da Igreja Presbiteriana do Brasil. O qual provém do termo grego presbyteros (presbítero, ancião). Ele não é episcopal (com bispos exercendo autoridade regional), nem congregacional (onde cada membro é chamado para tomar todas as decisões); é, sim, representativo. A Igreja Presbiteriana é governada democraticamente por um Conselho, constituído de um grupo de presbíteros, os ministros do governo, eleitos pela própria congregação (At 14:23; T 1:5) e de um pastor (ou pastores), o ministro da Palavra, especialmente vocacionado para se dedicar à oração, estudo, pregação e ensino da Palavra de Deus (At 6:2, quatro e 1Tm 5:17). As funções principais do conselho são: preservar a pureza do Evangelho e zelar pela edificação espiritual dos membros da igreja, conforme as Escrituras. Além de presbíteros, a Igreja Presbiteriana também elege diáconos, os ministros da assistência, para assistirem o conselho na realização de atividades necessárias à existência da igreja, à realização dos cultos e ao bem-estar dos membros (At 6:3; 1Tm 3:8).

V. O CULTO.


Modelo Neotestamentário. Cremos que a forma de culto altamente simbólica, pictórica e cerimonial da antiga dispensação passou, e não pode servir de modelo para a nova dispensação. Nossa forma de culto procura, portanto, conformar-se ao máximo ao modelo simples encontrado no Novo Testamento e restaurado pela Reforma do século XVI (Jo 4: 24).
Princípio Regulador do Culto. Os reformadores tinham uma regra básica que serviu de norma para a forma Litúrgica que empreenderam. Esta norma ficou conhecida como principio regulador puritano. Em contraposição ao princípio católico romano e anglicano, segundo o qual tudo o que não fosse proibido nas Escrituras era permitido na culto, o princípio regulador puritano afirma que só é permitido no culto o que for direta mente prescrito nas Escrituras ou necessariamente inferido do seu ensino, (Dt 12:3 2; CL 2: 8,16-23). Isto significa, nas palavras da Confissão de Fé Westminster, que "o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por Ele mesmo, e é tão Limitado pela Sua própria vontade revelada, que ele não pode ser adorado segundo as imaginações e invenções humanas" (Cap. 21, 91). Elementos e Circunstâncias de Culto. A Igreja Presbiteriana faz diferença entre eles. Elementos de culto são os atos que têm significado religioso, prescrito na Palavra de Deus como formas aceitáveis de culto. Na nova dispensarão, apenas a Leitura bíblica, a pregação, a oração, a ministração dos sacramentos do batismo e da Ceia do SENHOR, e o cântico de Louvores a Deus, são elementos regulares de culto (juramentos religiosos, votos, jejuns solenes e ações de graças em ocasiões especiais são, por sua própria natureza, elementos ocasionais de culto). Circunstâncias de culto são todas as demais coisas, de caráter não religioso, mas necessárias à realização do culto. Estas coisas não são fixas, não fazem parte do culto em si, não sendo, portanto, especificamente prescritas nas Escrituras, mas devem ser ordenadas à Luz da revelação geral, do bom senso cristão, de conformidade com os princípios gerais das Escrituras. Como exemplo de circunstâncias de culto na dispensação do Evangelho, estão: o Local de culto, horário, duração e ordem do culto, móveis, iluminação, vestes, som, etc. Nenhuma dessas coisas deve adquirir conotação religiosa.



VI. PRÁTICAS ECESIÁSTICAS
1. Doutrina. Damos grande valor à doutrina, ao ensino das verdades reveladas na Palavra de Deus. Cremos que a função primordial da igreja não é social, política ou de entretenimento, mas sim proclamar a vontade de Deus revelada nas Escrituras. "A igreja é a coluna e baluarte da verdade" (1Tm 3:15; 4:16).

2. Pregação. Esta é a proclamação verbal, autoritativa e pública da Palavra de Deus, por pessoas Legitimamente comissionadas para a tarefa. É o elemento principal do culto. Corresponde na nova dispensação ao sacrifício da antiga. É o principal meio de graça, através do qual a igreja é edificada, pessoas são salvas do pecado e o Reino de Deus é promovido neste mundo. "Aprouve a Deus salvar aos que crêem, pela loucura da pregação" (1Co 1:21; cf 2Tm 4:1-4).

3. Evangelismo. Entendemos por evangelismo a promoção do Reino de Deus neste mundo. Esta função da igreja não pode, portanto, ser definida em termos de uma metodologia (campanhas, cultos em praias, distribuição de folhetos, etc.) ou dos seus resultados (que pertencem a Deus), mas do seu conteúdo. Evangelismo, pois, é a proclamação das verdades reveladas nas Escrituras, com vistas a salvação dos perdidos.

4. Comunhão e edificação. Cremos que a comunhão dos santos é um dos grandes propósitos de Deus para a Sua igreja. Daí que, faz-se necessário, além da reunião dos santos, no templo, a utilização de meios que promovam tal comunhão, seja nos lares ou noutros lugares. Tudo, porém deve ser feito para a edificação e ou para o crescimento da igreja.

5. Diaconia. Os membros do corpo de Cristo são, na dispensação da graça, o templo do Espírito Santo. Logo, cremos que a atenção da igreja deve se concentrar no bem-estar físico e espiritual dos membros, e não em prédios ou coisas materiais.

6. Dinheiro. Não adotamos como prática recolher ofertas, constrangendo as pessoas a doarem dinheiro à Igreja como meio para alcançar prosperidade material. Na nova dispensação a Igreja deve ser mantida pelos membros, mas isso voluntariamente.

7. Cura Divina. Cremos que o Deus Criador e Mantenedor do Universo tem poder para curar qualquer enfermidade. Mas Ele o faz de acordo com a Sua vontade soberana (1Jo 5:14). Muitas enfermidades e tribulações que nos sobrevêm são instrumentos de Deus para nossa edificação espiritual (H b 12: 4-13).
8. Reforma. Entendemos que o evangelicalismo brasileiro em geral se afastou bastante da legítima fé, culto e práticas eclesiásticas reformadas, e que necessita de uma urgente e profunda reforma religiosa de retorno às Escrituras Sagra.



Pesquisador: Presb. Luiz Frederico

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Os Atributos Incomunicáveis II
A Imutabilidade de Deus:
É a perfeição pela qual não há mudança nele, não somente em Seu Ser, mas também em suas perfeições, em Seus propósitos e em suas promessas. Em virtude deste atributo, Ele é exaltado acima de tudo quanto há, e é imune de todo acréscimo ou diminuição e de todo desenvolvimento ou decadência em Seu Ser e em Suas perfeições. A imutabilidade de Deus é claramente ensinada em passagens da Escritura como: Êx.3.14; Sl. 102.26-28; Is. 41.4; 48.12; Ml 3.6; Rm 1.23; Hb.1.11,12; Tg 1.17.
Todavia a imutabilidade de Deus não deve ser confundida com imobilidade. Deus se relaciona conosco e essa relação é dinâmica. Desse modo seu trato conosco antes da conversão é um e depois dela é outro. A dinâmica dessa relação é vista na encarnação do seu filho. Quando a bíblia diz que Deus se arrepende, essa é uma mudança de Deus em função da mudança do homem. A linguagem de arrependimento para Deus é uma linguagem atropopática que atribui sentimentos humanos a divindade. Na realidade toda mudança não é em Deus, mas no homem e nas suas relações.
Resumido de Berkof, Teologia Sistemática pg. 62 ( BOLETIM Nº 02 DO DIA 05/04/2009)

IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL EM CAJAZEIRAS-PB

Domingo: Escola Dominical 9:00h às 10:30h
Culto de Adoração e Pregação 19:00h às 20: 30h
Quarta: Oração e Doutrina 19:00h às 20:30h
IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL EM CAJAZEIRAS

CONGREGAÇÃO DE SOUSA-PB
Os Atributos Incomunicáveis de Deus
Conforme ensina o nosso catecismo o fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Visto que a igreja desenvolve esse fim por meio da adoração pública, assim se faz necessário que conheçamos melhor o Deus que adoramos. Doutro modo como podemos adorá-lo sem conhecê-lo? Como nos aproximar Dele de uma forma que lhe seja agradável e ao mesmo tempo nos seja prazerosa. Tomamos por base dessa verdade as seguintes passagens bíblicas: “...Mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo” (Dn 11.32b) e “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor... (Os 6.3a). Adoração envolve conhecimento, conhecimento envolve doutrina. Assim, vamos conhecer um pouco de nosso Deus estudando os seus atributos. Iniciaremos nosso boletim com uma série de estudos sobre os atributos. Os atributos podem ser definidos como as perfeições de Deus, que são reconhecidos em suas obras, como criação, providência e redenção. Se dividem em incomunicáveis e comunicáveis. Os atributos incomunicáveis são aquelas perfeições que pertencem somente a Deus, um exemplo disso é a Sua existência autônoma, somente Deus possui essa perfeição, nenhum ser humano compartilha desse atributo. Já os atributos comunicáveis nós os encontramos em Deus e nos homens, um exemplo é a bondade de Deus que é comum tanto a Ele quanto aos homens. A diferença básica quanto a isso é que Deus é fonte de todo bem.


1. A Existência Autônoma de Deus:
Todos nós temos a causa de nossa existência em Deus, mas, onde está à causa da existência de Dele? Os teólogos dizem que Deus é auto-existente, isto é, Ele tem em Si mesmo a base da sua existência. Deus existe pela necessidade do seu próprio ser. Como tal é independente e faz que todas as coisas dependam dele. Essa independência de Deus nos dá certeza de que permanecerá eternamente o mesmo, com relação ao Seu povo.
Ele é independente em todas as coisas e todas as coisas só existem por meio dele ( Sl 94.8; Is 40.18; At. 7.25). Ele também é independente em seu pensamento (Rm.11.33,34); em sua vontade (Dn 4.35; Rm. 9.19; Ef.1.5; Ap.4.11); em seu poder (Sl.115.3) e em seu conselho (Sl.33.11). Extraído e adaptado de Berkof Teologia Sistemática

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL JMN 10 ANOS DE BÊNÇÃOS NO PIAUÍ !










No dia 22 de novembro de 2008 mais um templo presbiteriano foi entregue ao Piauí. Trata-se da Congregação Presbiterial de José de Freitas-PI, hoje jurisdicionada pelo PNPI (Presbitério Norte do Piauí).
O trabalho da então Congregação tem um histórico missionário, pois depois de iniciado pelo Presbitério passou para Junta de Missões Nacionais da IPB.
No ano de 1999 foi enviado para o campo o Rev. Clodoaldo A. Brunet com sua esposa Francivalda Bandeira Brunet, que juntos trabalharam pelo engrandecimento do reino do Senhor naquela cidade. De inicio foi muito difícil a pregação do evangelho, pois infelizmente em alguns lugares do nosso Brasil ainda impera a velha oposição da igreja católica romana, assim os novos convertidos eram desestimulados constantemente quanto à fé evangélica. Mas, foi com trabalho árduo que lançamos a nova semente, sempre debaixo da autoridade de Cristo (Mc 16.15). Irmãos presbiterianos do Brasil intercederam, e, a semente germinou. O Salmo 126 v. 5 diz: “Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo trazendo os seus feixes”. Um campo missionário iniciado com um membro e a família do pastor, pela graça de Deus passou ao número de 37 irmãos; uma Escola Dominical com presença sempre constante de 33 alunos matriculados, cultos aos domingos com freqüência de 40 pessoas. Depois, a velha perseguição arrefeceu, de sorte que até mesmo o padre veio a colaborar com o trabalho, pois, de certa feita ao ver o esforço dos irmãos em campanha pela construção do templo, autorizou-os a venderem peças de roupas usadas na frente da sua igreja, por ser este um local muito movimentado. Suas palavras nos foram muito claras: “Pastor podes vender na frente da minha igreja, e se alguém reclamar diga que eu mandei”. Aceitamos a oferta e lá fizemos a nossa melhor venda. Assim prevaleceu o bom senso. Glórias a Deus!
Contudo, essa foi a primeira parte do trabalho, em seguida tínhamos que construir o templo, um lugar de adoração onde os irmãos pudessem cultuar. Foi com esse desafio lançado pela JMN e o Presbitério que a partir de 2005 passaram a trabalhar em parceria, que foi dado inicio a uma campanha nacional para este fim. Mais uma vez contamos com a graça do nosso bondoso Deus que sensibilizou a muitos irmãos presbiterianos para contribuirem conosco. Assim em 22 de novembro de 2008 às 18:30 em culto festivo agradecemos a Deus pela construção não só do templo, mas da casa pastoral. Naquele mesmo dia a semelhança do povo de Deus no passado, deixamos um memorial em testemunho da nossa fé (Josué 24.26). No memorial da pedra foram depositados uma bíblia, os nossos símbolos de fé e a história da fundação daquele campo. Discursaram na ocasião o Rev. João Inácio Martins que falou da importância da Bíblia e o presidente do Sínodo do Piauí o Presbítero Airton Costa de Sousa que falou da importância dos símbolos de fé da IPB. Muitos visitantes e autoridades da nossa igreja estavam presentes. A banda do município Estrela do Norte executou os hinos do Piauí e do Brasil. Após o ato do memorial da pedra tivemos um culto solene com a pregação do presidente do PNPI Rev. Izaías Monteiro da Silva.
Era a concretização de um sonho, pois, não tínhamos recursos ou parcerias, apenas o salário do obreiro depositado fielmente ao longo dos anos pela JMN. Contudo o Senhor fez suas promessas passadas serem vividas por nós, assim, cumpriu-se a palavra do Senhor: “Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha” (Sl 126.1). Muito júbilo pela bondade de Deus, que nos deu muito mais do que pedimos, nos deu além da igreja uma casa pastoral. Agora a cidade de José de Freitas com uma população de 36.000 habitantes e a 50 km da capital conta com uma comunidade presbiteriana que vive e prega a palavra do Senhor.


Rev. Clodoaldo Brunet

sábado, 27 de setembro de 2008

Aniversário da Igreja Presbiteriana Programação...



Todos temos nossas datas especiais. Para Igreja Presbiteriana do Brasil o mês de Agosto é de grande importância, pois, nele comemora-se o seu aniversário. Foi no dia 12 de Agosto de 1859 que o missionário presbiteriano Asbhel G. Simonton chegou as nossas terras. Esse mês também tem sua importância porque nele se comemora o mês de missões da IPB. Cultos em ações de graça são feitos em todo Brasil, campanhas missionárias e ofertas são levantadas para este fim.

Em José de Freitas, como pertecemos a imensa família presbiteriana, realizamos nossas programações alusivas a passagem festiva. A agenda da igreja nesse mês constou as seguintes atividades:



DIA 10 DE AGOSTO


Com o objetivo de fortalecer a identidade de nossa denominação na consciência dos nossos irmãos, convidamos o Rev. João Inácio Martins, pastor jubilado da II Igreja de Teresina-Pi para proferir palestra sobre a chegada do presbiterianismo ao Brasil e ao estado do Piauí. O distinto pastor com sua abençoada experiência da época em que fora professor de história da igreja no Seminário Presbiteriano do Nordeste, nos trouxe de forma muito apropriada e resumida um ótimo panorama da história da nossa igreja. A palestra começou pela origem do presbiterianismo na europa; prosseguindo com as primeiras tentativas frustadas no Brasil com o franceses e o primeiro culto calvinista realizado em nossa pátria em 10 de março de 1557 e os Holandeses no período de domínio sobre o nordeste entre 1630 à 1654, passando pela fase de implantação entre 1859 à 1869 com um breve panorama da história presbiteriana no Piauí com a chegada do médico amado Dr Butler.



DIA 30 DE AGOSTO







No dia 30 realizamos um culto em ações de graças pelos 149 anos da IPB e um avanço missionário com o tema: "CRISTO ESPERANÇA NOSSA". Na ocasião contamos com o apoio dos seguintes irmãos: pastor Samuel Vitalino da I Igreja Presbiteriana de Teresina que foi o pregador oficial, das destemidas irmãs da Sociedada Auxiliadora Feminina da mesma igreja, presbítero Airton presidente do Sínodo, pastor Rolandes do Presbitério do Piauí e o seminarista Azael. Somando a isso ainda tivemos a participação de outros irmãos das igrejas da cidade.


No horário da tarde os irmãos sairam para distribuir literatura evangélica e convidar a população para o culto a noite. Cerca de 250 porções do evangelho de João foram distribuidas além de vários folhetos. Um carro de som auxiliou-nos no convite à população percorrendo todos os bairros. Desse modo muitos estiveram presentes para ouvir a pregação.

Foi um momento de crescimento espiritual na comunhão, conhecimento e serviço à Cristo. As irmãs da IP de Teresina ainda fiezeram doações em roupas para obra missionária.

domingo, 17 de agosto de 2008

O PRESBITERIANISMO EM POMBAL JÁ É UMA OBRA CENTENÁRIA...


O presbiterianismo em Pombal remonta a uma época mais antiga do que a registrada costumeiramente. Na década de 40 deu-se a organização oficial da Igreja Presbiteriana de Pombal, mas o presbiterianismo nessa região já é uma obra centenária. Verifiquei na história que o início dessa obra ocorreu no sítio Jenipapo município de Pombal. No livro a "A Sagrada Pelaja", um diário com registros feitos pelo desbravador do Ceará o Rev. Natanel Cortez, consta a chegada do Rev. Henderlite no mês de dezembro de 1912 com o então seminarista Natanael Cortez ao sítio Jenipapo. O jovem Natanael registra: "Embora nada conhecendo das bifurcações da estrada ao lugar do nosso destino, e temendo as ciladas dos cangaceiros que em quadrilhas avassalam e dilaceram estes sertões, confiando tão somente no Senhor que até ali nos tinha ajudado, partimos. Às nove horas do dia 07 estávamos no almejado Jenipapo, à porta da irmã Maria Dantas da Nóbrega, viúva do irmão de saudosa memória o Capitão Antonio Martins da Nóbrega"(Cortez N. 2001, P.41). O capitão Martins foi um dos primeiros conversos a fé reformada de que se tem notícia no sertão, fora evangelizado pelo seu cunhado o Sr Martiniano de Oliveira. Conforme testemunho dos seus descendentes, as irmãs Senhoritas Elza Dantas de Sá e Eleusina Dantas de Sá, a conversão do seu avô deu-se antes da libertação dos escravos. Teria contribuído para esse fato um colportor de bíblias americano que lhe entregará uma porção das sagradas escrituras, o Novo Testamento. Segundo a Elza, seu avô Capitão Antonio Martins teria liberto os escravos como resultado da graça de Cristo. O diário do Rev Cortez diz palavras maravilhosas sobre a vida desse irmão que comprovam a sua transformação espiritual: "O irmão capitão Antonio Martins brilhou como a luz nestes sertões e ilustrou pelas suas obras o poder regenerador que operou em seu coração transformando-o num homem novo" (Cortez p. 40.) O Sr. Martins faleceu em 1906, tendo recebido durante sua nova vida cristã apenas uma visita pastoral que foi a do Rev. Manoel Machado em 1901.
Num contexto de muita intolerância religiosa, a família sofreu o desprezo de parentes e foi perseguida, mas mesmo assim a fé permaneceu firme no evangelho da graça de Deus. Por ocasião da visita do Rev. Machado em 1901 foram recebidas à comunidade presbiteriana as seguintes pessoas: Antonio Martins da Nóbrega, Maria Dantas da Nóbrega, Leontina Dantas de Sá, Honória Dantas de Sá, Maria Dantas de Sá; e foram batizados na fé dos pais os seguintes menores: Pedro Martins, Paulo Martins, Antonio Martins, Collecta Dantas e Anália Dantas, esta mãe da Elza e Eleusina. Na visita do Dr Henderlite no dia 09 de dezembro de 1912 foram recebidas as irmãs Anathildes Dantas de Sá e D. Maria Ignez da Conceição, ainda professaram a fé as senhoras Anália e Collecta.
Dessa congregação no Jenipapo se formará a Igreja Presbiteriana de “Iburaninha” que foi organizada em Igreja ainda no início da década de trinta. Conta a senhorita Nizete Dantas filha daquela igreja que o fundador foi o ilustre Rev.Dr. Antonio de Almeida. A senhorita Nizete, diz que o Rev Almeida ao chegar no lugar onde havia uma Umburana ao perguntar o nome daquela árvore, lhes responderam: "Iburana", dai o reverendo disse: "Aqui construiremos a igreja, e o lugar se chamará Iburaninha" Dessa igreja é que veio a existir a igreja Presbiteriana de Pombal, e muitas outras, pois com a migração de irmãos que fugiam das secas do sertão outras igrejas foram plantadas no sul do país. Iburaninha hoje, é município de São Domingos de Pombal.

sábado, 17 de maio de 2008

3:1 Disse-me o SENHOR: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo e adúltera, como o SENHOR ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses e amem bolos de passas. 2 Comprei-a, pois, para mim por quinze peças de prata e um ômer e meio de cevada; 3 e lhe disse: tu esperarás por mim muitos dias; não te prostituirás, nem serás de outro homem; assim também eu esperarei por ti. 4 Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, sem príncipe, sem sacrifício, sem coluna, sem estola sacerdotal ou ídolos do lar. 5 Depois, tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao SENHOR, seu Deus, e a Davi, seu rei; e, nos últimos dias, tremendo, se aproximarão do SENHOR e da sua bondade.


MENSAGEM DO TEXTO
A passagem em apreço é de gênero narrativo e deve ser reconhecida como uma história real a despeito das suas implicações éticas e morais. Uma história foi contada e não uma parábola ou alegoria. Deus se revelou a Oséias e a sua mensagem começaria dentro da sua própria experiência matrimonial. Assim, a narrativa prossegue retratando que Oséias foi obediente. Casou-se com a prostituta Gômer e então teve um filho, o qual deveria chamar de Jezreel, um nome significativo no contexto da dinastia pecaminosa do rei Jéu, que logo chegaria ao seu fim (1.4). Então, a história continua: Gomer teve mais dois filhos, sendo que o pai das crianças não era Oséias (2.4), mas amantes de Gomer. Esses filhos do adultério receberam nomes que expressam o relacionamento rompido entre Oséias e Gomer, entre Yahweh e Israel. O relacionamento rompido entre Yaweh e Israel foi que levou Yaweh a falar a Oséias e por meio dele. Assim, num estilo retórico, a narrativa é interrompida para indicar qual era a verdadeira motivação por trás de toda experiência do casamento. Israel a mãe precisava ser repreendida e envergonhada porque havia abandonado o seu marido Yaweh. Uma vez que a motivação para a experiência de Oséias em um casamento rompido é declarada de maneira retórica, a narrativa continua; Oséias recebe a ordem de comprar Gomer por um preço (3.2) e ela deve ser afastada de futuras praticas adúlteras.
A mensagem do capítulo 3 apresenta o amor de Deus para com o seu povo na ordem dada a Oséias para que ame a mulher adúltera como o Senhor ama a seu povo Israel;: “... Vai outra vez ama uma mulher, amada de seu amigo e adúltera, como o Senhor ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses e amem bolos de passas”. (3.1) Oséias deveria amá-la de modo incondicional até o ponto de regatá-la do seu pecado. Embora o coração de Israel estivesse noutros deuses e os amassem com o seu falso culto, pois a expressão “...bolos de passas”
yveîyvia] indica um tipo de bolo sacrifical usado nos cultos aos falsos deuses em ocasiões especiais, e, o povo amava essa prática. O que está em foco aqui é que o Senhor ama o seu povo a despeito da sua prática infiel de adorar outros deuses, o verbo bh;a/ ((que é traduzido por “amar, gostar, ser amável” indica o amor de Deus por seu povo Israel (Dt 4.37; Is 43.4). Oséias também deveria amar sua esposa, embora seu coração estivesse posto em seus amantes e suas relações imorais. O amor de Deus é confirmado pelo seu nome glorioso (Dt 28.58) presente na ordem dada ao profeta Oséias. Temos aqui o nome pactual de Deus logo no versículo primeiro traduzido em nossa versão por “SENHOR”. Esse nome no hebráico corresponde ao nomel impronunciável de Deus representado pelo tetragrama sagrado YHWH, que indica a reveleção de Deus como aquele que se aproxima do homem de modo pactual e redentivo. Um idéia de aliança está toda presente quando o Senhor se manifesta com esse nome ordenando que ame Oséias sua esposa assim como Deus ama a Israel. Com esse nome Deus se aproximou de Adão após ele ter pecado: “ Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus...” Mathew Henry indica que o Senhor está se aproximando de um modo familiar ou seja era comum essa aproximação embora que nesse dia o Adão haja se escondido por causa do seu pecado. Ele o Senhor se aproxima de nossos pais como Deus pactual, do mesmo modo se aproxima de Israel como Deus do pacto a uma nação infiel se revela como Deus de amor. A figura do casamento sob a doutrina divina é de que o homem é responsável pela presença do amor. Oséias deveria amar de modo incondicional a sua esposa assim como o Senhor a Israel. Michael Horton diz o seguinte sobre o casamento e a relação pactual: Deus se relaciona pactualmente conosco, isto é, ele nos faz promessas incondicionais. O vínculo pactual é tão forte que, “se somos infiéis ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (II Tm 2.134). “eu serei o seu Deus”, Ele declara, “ e eles serão o meu povo” (Ez. 37.27).
Deus amou o seu povo não por ser merecedor desse amor, pois nem mesmo o pai dessa nação Abrão era digno desse amor pelo que indica Josué (24.2) “ Então Josué disse a todo povo: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Antigamente, vossos pais, Terá, pai de Abraão e de Naor, habitavam dalém do Eufrates e serviam a outros deuses”. Abrão foi tomado do meio dos idólatras, depois foram para o Egito e se adaptaram ao seus deuses. Oséias lembra a Israel de que cantaram quando foram libertos do Egito ( 2.15 e ver Êx 15), mas logo se esqueceram daquele cântico. Quarenta dias depois da cerimônia de aliança de casamento no Sinai, Israel estava adorando um deus egípcio e participando de rituais ofensivos que faziam parte da falsa religião (Ex.32-34) Em Ezequiel a pecaminosidade de Israel antes do casamento é enfatizada (Ez.16.23). Amós diz que eles carregaram consigo os ídolos egípcios para o deserto (5.25-26). No entanto Deus amaria sempre o seu povo nessa relação pactual “ Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu por que fósseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas por que o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera aos vossos...saberás que pois Senhor, teu Deus, é Deus, ODEUS FIEL... ( Dt. 7.7-9 selecinado).
A ordem do Senhor para que Oséias comprasse a sua esposa indicada pela palavra h'r<äK.a,w traz a idéia de negociar. A bíblia de Genebra diz que o preço pago por Oséias correspondia mais ou menos ao preço de um escravo (Êx. 21.32). A ordem de comprar traz a mensagem de que A mulher deveria ser afastada do pecado: “ Comprei-a , pois, para mim por quinze peças de prata e um ômer e meio de cevada; e lhe disse: tu não te prostituirás, nem serás de outro homem; assim eu esperarei por ti” (vss. 2,3). A palavra “COMPREI-A” indica o quanto ela estava presa ao pecado. Indica a situação degradante de Israel escravo do pecado. O ato de compra indica também quanto Deus amava a Israel a ponto de libertá-lo da servidão do pecado, indica do mesmo modo que Deus ama mas, esse amor não é leviano tem custo alto, há um preço a ser pago. A bíblia de genebra indica que Cristo por semelhante modo, cumpriu esse quadro de amor em ação, quando ele redimiu os seus santos do mercado de escravos do pecado.
Um ato disciplinar do amor de Deus está presente no v. 4 quando o Senhor diz que privará sua nação das instituições políticas e religiosa de Israel , tanto as legítimas (sacrifícios e estola sacedotal Êx. 28.31) quanto as ilegítimas (colunas sagradas e ídolos do lar Dt. 16.21-22. Zc 10.2). O Senhor tirará tanto o seu culto quanto o falso culto do meio de Israel. Podemos dizer as palavras do Senhor a Isaías “Não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene (Is. 1.13.b). O senhor os levaria para o cativeiro e eles não poderiam nem servir aos deuses cananeus nem ao Senhor. Essa medida visava contudo a restauração espiritual pois o verso seguinte diz: “Depois, tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao Senhor, seu Deus, e a Davi, seu rei... (5...). o verbo Wbvu’y"
Shub indica “ voltar-se e retornar”. O verbo tem um uso teológico importante no qal, e é crucial, se dá em passagens que tratam da volta da comunidade da aliança para Deus (no sentido de arrependimento). O verbo aparece nos dois graus num único versículo em Ezequiel 14.6: “voltai-vos” [imperativo qal] e fazei-vos voltar [imperativo hifil] de vossos ídolos”. Temos a responsabilidade humana de se arrepender. Contudo é quem produz esse arrependimento (Atos 11.18). Essa palavra é usada para dar certeza da restauração espiritual, Deus promoveria esse voltar. Eles buscariam a Deus e a Davi, o texto apresenta a restauração em Cristo, nos dias de pentecostes muitos judeus se arrependeram (Atos.2.38-41). As promessas de Deus quanto a Davi se cumpririam em Jesus ( II Samuel 7.12-16, Mt.1.1; Rm. 1.3)

Oséias 3. 1- 5


3:1 E o SENHOR me disse: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo, contudo adúltera, como o SENHOR ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses, e amem os bolos de uvas.

2 E comprei-a para mim por quinze peças de prata, e um ómer, e meio ómer de cevada;

3 E ele lhe disse: Tu ficarás comigo muitos dias; näo te prostituirás, nem serás de outro homem; assim também eu esperarei por ti.

4 Porque os filhos de Israel ficaräo por muitos dias sem rei, e sem príncipe, e sem sacrifício, e sem estátua, e sem éfode ou terafim.

5 Depois tornaräo os filhos de Israel, e buscaräo ao SENHOR seu Deus, e a Davi, seu rei; e temeräo ao SENHOR, e à sua bondade, no fim dos dias.



MENSAGEM DO TEXTO


A passagem em apreço é de gênero narrativo e deve ser reconhecida como uma história real a despeito das suas implicações éticas e morais. Uma história foi contada e não uma parábola ou alegoria. Deus se revelou a Oséias e a sua mensagem começaria dentro da sua própria experiência matrimonial. Assim, a narrativa prossegue retratando que Oséias foi obediente. Casou-se com a prostituta Gômer e então teve um filho, o qual deveria chamar de Jezreel, um nome significativo no contexto da dinastia pecaminosa do rei Jéu, que logo chegaria ao seu fim (1.4). Então, a história continua: Gomer teve mais dois filhos, sendo que o pai das crianças não era Oséias (2.4), mas amantes de Gomer. Esses filhos do adultério receberam nomes que expressam o relacionamento rompido entre Oséias e Gomer, entre Yahweh e Israel. O relacionamento rompido entre Yaweh e Israel foi que levou Yaweh a falar a Oséias e por meio dele. Assim, num estilo retórico, a narrativa é interrompida para indicar qual era a verdadeira motivação por trás de toda experiência do casamento. Israel a mãe precisava ser repreendida e envergonhada porque havia abandonado o seu marido Yaweh. Uma vez que a motivação para a experiência de Oséias em um casamento rompido é declarada de maneira retórica, a narrativa continua; Oséias recebe a ordem de comprar Gomer por um preço (3.2) e ela deve ser afastada de futuras praticas adúlteras.
A mensagem do capítulo 3 apresenta o amor de Deus para com o seu povo na ordem dada a Oséias para que ame a mulher adúltera como o Senhor ama a seu povo Israel;: “... Vai outra vez ama uma mulher, amada de seu amigo e adúltera, como o Senhor ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses e amem bolos de passas”. (3.1) Oséias deveria amá-la de modo incondicional até o ponto de regatá-la do seu pecado. Embora o coração de Israel estivesse noutros deuses e os amassem com o seu falso culto, pois a expressão “...bolos de passas”
yveîyvia] indica um tipo de bolo sacrifical usado nos cultos aos falsos deuses em ocasiões especiais, e, o povo amava essa prática. O que está em foco aqui é que o Senhor ama o seu povo a despeito da sua prática infiel de adorar outros deuses, o verbo bh;a/ ((que é traduzido por “amar, gostar, ser amável” indica o amor de Deus por seu povo Israel (Dt 4.37; Is 43.4). Oséias também deveria amar sua esposa, embora seu coração estivesse posto em seus amantes e suas relações imorais. O amor de Deus é confirmado pelo seu nome glorioso (Dt 28.58) presente na ordem dada ao profeta Oséias. Temos aqui o nome pactual de Deus logo no versículo primeiro traduzido em nossa versão por “SENHOR”. Esse nome no hebráico corresponde ao nomel impronunciável de Deus representado pelo tetragrama sagrado YHWH, que indica a reveleção de Deus como aquele que se aproxima do homem de modo pactual e redentivo. Um idéia de aliança está toda presente quando o Senhor se manifesta com esse nome ordenando que ame Oséias sua esposa assim como Deus ama a Israel. Com esse nome Deus se aproximou de Adão após ele ter pecado: “ Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus...” Mathew Henry indica que o Senhor está se aproximando de um modo familiar ou seja era comum essa aproximação embora que nesse dia o Adão haja se escondido por causa do seu pecado. Ele o Senhor se aproxima de nossos pais como Deus pactual, do mesmo modo se aproxima de Israel como Deus do pacto a uma nação infiel se revela como Deus de amor. A figura do casamento sob a doutrina divina é de que o homem é responsável pela presença do amor. Oséias deveria amar de modo incondicional a sua esposa assim como o Senhor a Israel. Michael Horton diz o seguinte sobre o casamento e a relação pactual: Deus se relaciona pactualmente conosco, isto é, ele nos faz promessas incondicionais. O vínculo pactual é tão forte que, “se somos infiéis ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (II Tm 2.134). “eu serei o seu Deus”, Ele declara, “ e eles serão o meu povo” (Ez. 37.27).
Deus amou o seu povo não por ser merecedor desse amor, pois nem mesmo o pai dessa nação Abrão era digno desse amor pelo que indica Josué (24.2) “ Então Josué disse a todo povo: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Antigamente, vossos pais, Terá, pai de Abraão e de Naor, habitavam dalém do Eufrates e serviam a outros deuses”. Abrão foi tomado do meio dos idólatras, depois foram para o Egito e se adaptaram ao seus deuses. Oséias lembra a Israel de que cantaram quando foram libertos do Egito ( 2.15 e ver Êx 15), mas logo se esqueceram daquele cântico. Quarenta dias depois da cerimônia de aliança de casamento no Sinai, Israel estava adorando um deus egípcio e participando de rituais ofensivos que faziam parte da falsa religião (Ex.32-34) Em Ezequiel a pecaminosidade de Israel antes do casamento é enfatizada (Ez.16.23). Amós diz que eles carregaram consigo os ídolos egípcios para o deserto (5.25-26). No entanto Deus amaria sempre o seu povo nessa relação pactual “ Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu por que fósseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas por que o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera aos vossos...saberás que pois Senhor, teu Deus, é Deus, ODEUS FIEL... ( Dt. 7.7-9 selecinado).
A ordem do Senhor para que Oséias comprasse a sua esposa indicada pela palavra h'r<äK.a,w traz a idéia de negociar. A bíblia de Genebra diz que o preço pago por Oséias correspondia mais ou menos ao preço de um escravo (Êx. 21.32). A ordem de comprar traz a mensagem de que A mulher deveria ser afastada do pecado: “ Comprei-a , pois, para mim por quinze peças de prata e um ômer e meio de cevada; e lhe disse: tu não te prostituirás, nem serás de outro homem; assim eu esperarei por ti” (vss. 2,3). A palavra “COMPREI-A” indica o quanto ela estava presa ao pecado. Indica a situação degradante de Israel escravo do pecado. O ato de compra indica também quanto Deus amava a Israel a ponto de libertá-lo da servidão do pecado, indica do mesmo modo que Deus ama mas, esse amor não é leviano tem custo alto, há um preço a ser pago. A bíblia de genebra indica que Cristo por semelhante modo, cumpriu esse quadro de amor em ação, quando ele redimiu os seus santos do mercado de escravos do pecado.
Um ato disciplinar do amor de Deus está presente no v. 4 quando o Senhor diz que privará sua nação das instituições políticas e religiosa de Israel , tanto as legítimas (sacrifícios e estola sacedotal Êx. 28.31) quanto as ilegítimas (colunas sagradas e ídolos do lar Dt. 16.21-22. Zc 10.2). O Senhor tirará tanto o seu culto quanto o falso culto do meio de Israel. Podemos dizer as palavras do Senhor a Isaías “Não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene (Is. 1.13.b). O senhor os levaria para o cativeiro e eles não poderiam nem servir aos deuses cananeus nem ao Senhor. Essa medida visava contudo a restauração espiritual pois o verso seguinte diz: “Depois, tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao Senhor, seu Deus, e a Davi, seu rei... (5...). o verbo Wbvu’y"
Shub indica “ voltar-se e retornar”. O verbo tem um uso teológico importante no qal, e é crucial, se dá em passagens que tratam da volta da comunidade da aliança para Deus (no sentido de arrependimento), ou de desviar o mal (no sentido de renunciar o pecado e rejeitá-lo). O verbo aparece nos dois graus num único versículo em Ezequiel 14.6: “voltai-vos” [imperativo qal] e fazei-vos voltar [imperativo hifil] de vosso ídolos”. Está implícito aqui a responsabilidade humana de se arrepender. Deus no entanto é quem produz esse arrependimento (Atos 11.18). Essa palavra é usada para dar certeza da restauração espiritual, Deus promoveria esse voltar. Eles buscariam a Deus e a Davi, o texto apresenta a restauração em Cristo, nos dias de pentecostes muitos judeus se arrependeram (Atos.2.38-41). Particularmente creio que há uma indicativa de Cristo quando se refere a Davi, isso se dá por conta de que historicamente Davi estava morto. As promessas de Deus quanto a Davi se cumpririam em Jesus ( II Samuel 7.12-16, Mt.1.1; Rm. 1.3)

sábado, 10 de maio de 2008





"Não pode ser infligida aos homens injúria maior do que lhes ferir a reputação"(João Calvino)

Poema

TUDO EM VÃO
Quando alguém assenta-se a mesa ,
e saboreia amelhor comida,
migalha de alfarroba será fútil,
por mais que lhe ofereça, será inútil,
pois já saciou com o alimento da vida.
Ao beber da fonte cristalina,
coisa que jamais teria visto,
gotas que escorrem do lamaçal,
caso lhe chegasse, se sentiria mal,
será inválida a ação do misto.
Quando tem benefício da luz divina,
nada mais lhe prende à atenção,
ninguém o servirá com candeiro,
Será nula qualquer invenção.
Ao gozar das belezas do Paraíso,
não precisará de grãos do deserto,
lágrimas? Seus olhos jamais choram,
a paz e a felicidade com ele moram,
nada mais precisa, tenha por certo!
Prebítero Gilson Gomes Felinto
Igreja Prebiteriana de Pombal
Janeiro de 2008

Catecismo da Igreja Reformada

Catecismo de Heidelberg (1563)
por
Zacarias Ursino e Gaspar Oleviano


DOMINGO 1

1. Qual é o seu único fundamento, na vida e na morte?
O meu único fundamento é meu fiel Salvador Jesus Cristo (l). A Ele pertenço, em corpo e alma, na vida e na morte (2) , e não pertenço a mim mesmo (3). Com seu precioso sangue Ele pagou (4) por todos os meus pecados e me libertou de todo o domínio do diabo (5). Agora Ele me protege de tal maneira (6) que, sem a vontade do meu Pai do céu, não perderei nem um fio de cabelo (7). Além disto, tudo coopera para o meu bem (8). Por isso, pelo Espírito Santo, Ele também me garante a vida eterna (9) e me torna disposto a viver para Ele, daqui em diante, de todo o coração (10).
(1) 1Co 3:23; Tt 2:14. (2) Rm 14:8; 1Ts 5:9,10. (3) 1Co 6:19,20. (4) 1Pe 1:18,19; 1Jo 1:7; 1Jo 2:2,12. (5) Jo 8:34-36; Hb 2:14,15; 1Jo 3:8. (6) Jo 6:39; Jo 10:27-30; 2Ts 3:3; 1Pe 1:5. (7) Mt 10:29,30; Lc 21:18. (8) Rm 8:28. (9) Rm 8:16; 2Co 1:22; 2Co 5:5; Ef 1:13,14. (10) Rm 8:14; 1Jo 3:3.
2. O que você deve saber para viver e morrer neste fundamento?R. Primeiro: como são grandes meus pecados e minha miséria (1). Segundo: como sou salvo de meus pecados e de minha miséria (2). Terceiro: como devo ser grato a Deus por tal salvação (3).
(1) Mt 9:12; Jo 9:41; Rm 3:10; 1Jo 1:9,10. (2) Lc 24:46,47; Jo 17:3; At 4:12; At 10:43; 1Co 6:11; Tt 3:3-7. (3) Sl 50:14,15; Sl 116:12,13; Mt 5:16; Rm 6:12,13; Ef 5:10; 2Tm 2:15; 1Pe 2:9,12. Veja também Mt 11:28-30; Ef 5:8.

sexta-feira, 14 de março de 2008

DOR E SOFRIMENTO, CRISTO É A RESPOSTA.

"...Carregando Ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós mortos para os pecados, vivamos para justiça; por suas chagas, fostes sarados" I Pedro 2.24
A bíblia diz que Deus ao criar o homem o colocou num jardim, e , este não era lugar do sofrimento, contudo, Ele o advertiu de que não comesse do fruto da árvore do bem e do mal (Gn 1.2) Isso funcionava com uma espécie de pacto (acordo ou aliança). Ao criar o homem a sua imagem e semelhança(Gn 1. 26) Ele o fez um ser livre e moral em condições de estabelecer com o mesmo uma aliança, nesta aliança Adão o primeiro homem torna-se o representante de toda raça humana; pela obediência perfeita a vontade de seu Criador obteria a vida eterna ou seja uma condição em que não mais poderia cair (pecar). Mas, nossos pais cairam e a punição foi a morte. Disse o Senhor Deus: " ...No dia em que dela comerdes morrerás..." O pior sofrimento foi imposto a toda raça humana (a morte) (Rm 5.12), até então o sofrimento desconhecido torna-se uma realidade, a terra é amaldioçada: espinhos, fadigas para obter o sustento, vergonha, dores do parto aumentada, inimizade e ausencia da presença de Deus (Gn.3). Deus fez um mundo perfeito, não foi o mundo do sofrimento, mas,estava naquela liberdade do homem dicicidir pela morte ou pela vida. Falando nisso este é o tema da campanha da CNBB "Decida pela Vida" (campanha contra o aborto). Decidir pela vida é o apelo da graça de Deus que chama os homens ao arrependimento, esta é a mensagem de toda bíblia começando pelos profetas do Antigo Testamento aos profetas e apóstolos do Novo Testamento com Cristo: Arrependa-se! Converta-se! Decida-se pela vida. Inclinai os vossos ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá.." (Isaías 55.3). Todavia, os homens ainda não experimentaram o sofrimento maior, a dor e o sofrimento aumentam enquanto o homem decide pala morte, a dor final ainda está reservada para aqueles que duvidam que escolher pela vida é a melhor prosposta de Deus. Na bíblia fala-se de um lugar onde haverá o estágio maior da dor e do sofrimento: O INFERNO! (Lucas 16 19- 26). Alguém dirá: Será que esse lugar existe? Bom! A sabedoria diz que não é sábio ao homem na atual condição de dor ter as mesmas dúvidas de Adão. Lembre-se: Sempre que o homem duvidou da bondade do seu Criador as consequencias foram dor e sofrimento. O inferno existe e é o lugar dos que recusam a misericórdia de Deus, trata-se do banimento eterno do homem da presença consoladora e vivificante do seu Criador.

De outra forma a bíblia diz que nem o filho de Deus "Jesus" escapou dos sofrimentos humanos: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer..." (Isaías 53.3). Mas, o que significa isso? É o evangelho (boa notícia) Mas como? Como pode ser boa notícia o sofrimento do filho de Deus. Na semana santa mais sofrimento entra na vida dos cristãos, é a semana da "Paixão de Cristo". Muita indignação contra os algozes carrascos que infligiram-lhe a dor e o sofrimento. A questão toda é que Deus não mente, o Criador como juiz sentenciou-nos a morte, Ele nunca voltaria atrás, não pode quebrar sua palavra. E a sua misericórdia? Não é verdade que a bíblia diz que ela não tem fim? Sim é verdade, mas Ele não pode ser misericordioso deixando de ser Justo. Por isso Pedro diz que não há salvação em nenhum outro nome a não ser em Jesus( Atos 4.11), Jesus, e somente este, pôde satisfazer a misericórdia e a justiça de Deus. Os sofirmentos de Cristo foram vicários, Cristo foi o substituto enviado para morrer. O perdão de Deus torna-se possível pela execução da pena de morte do pecador em Cristo, desse modo entende-se a frase de um teólogo que diz: "Na morte de Cristo temos a morte da morte" . Foi a minha morte, a morte de todos que decidem pela vida. Deus teve a mais alta compaixão que alguém jamais poderia demonstrar de fazer sofrer seu próprio filho em meu lugar, o justo pelo injusto. Desse modo a bíblia diz: " O castigo que nos traz a paz estva sobre Ele (Jesus), e pelas suas pisaduras fomos sarados (Isaías 53.5b). A agonia da cruz penso eu, em Cristo, foram as maiores expressões de dor e sofrimento que alguém pôde provar, isso por duas razões: 1º Cristo não era um homem comum mas, era o proprio filho de Deus e 2º Ele sofreu não somente a dor dos pregos mas do desprezo do Deus santo, suas palvras na cruz foram: "DEUS MEU, DEUS MEU, POR QUE ME DESANPARASTE? (MATEUS 27.46) O alívio da dor nesta vida e a certeza de sua ausência completa na vida futura, foram conquistados na cruz de Cristo, é a palavra de consolação de um Deus verdadeiro a todos que se acham cansados e oprimidos (Mateus 11. 28). Não duvide disso: " CRISTO É A RESPOSTA A DOR E O SOFRIMENTO" LEIA A BÍBLIA E REFLITA SOBRE ISTO.

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